Sábado, 11 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 6 de dezembro de 2015
Os venezuelanos foram às urnas nesse domingo para renovar o Parlamento em uma eleição que, pela primeira vez em 16 anos de chavismo, a oposição aparece como favorita nas pesquisas para tomar o controle da Assembleia Nacional. Mais de duas horas depois do horário previsto para o fim da votação, permaneciam abertas várias sessões eleitorais na Venezuela. Até o início da madrugada de hoje, nenhuma indicação do resultado havia sido divulgada. Opositores acusaram o governo de desrespeitar a lei e tentar tumultuar ou fraudar as eleições. No entanto, situacionistas dizem que a oposição queriam impedir alguns eleitores de exercerem seu direito de voto.
Se vencer, a coalizão de partidos de oposição poderá mudar as leis, vetar ministros e, entre outras medidas, modificar a formação dos poderes públicos, hoje nas mãos dos partidários do presidente Nicolás Maduro. Muitos dos 19,5 milhões de venezuelanos habilitados para votar compareceram cedo às seções eleitorais em meio à escassez de bens básicos, inflação alta e recessão econômica que castiga o país.
Credenciais
O Conselho Nacional Eleitoral retirou as credenciais de “acompanhantes políticos” das eleições dos ex-presidentes da Colômbia Andrés Pastrana, da Bolívia Jorge Quiroga, do Uruguai Luis Alberto Lacalle e da Costa Rica Miguel Angel Rodriguez, convidados pela coalizão de oposição Mesa da Unidade de Democrática.