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Geral Chefe de governo de Hong Kong cancela polêmica lei de imigração

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A organização Anistia Internacional (AI) quer investigar os casos de violência nos protestos. (Foto: REUTERS / Tyrone Siu/ Reprodução Agência Brasil)

Após meses de protestos e manifestações, que provocaram inúmeras perdas para Hong Kong, a chefe de governo do território autônomo da China, Carrie Lam, cancelou, nesta quarta-feira (04), a polêmica lei de imigração. “O governo vai retirar formalmente o projeto de lei de modo a afastar totalmente as preocupações do público”, disse Carrie Lam. “O secretário de Segurança apresentará uma moção de acordo com as regras, quando o conselho legislativo se voltar a reunir” completou.

“A partir deste mês, eu e os meus principais membros do governo iremos dirigir-nos à comunidade de modo a começar um diálogo direto. Pessoas de todas as camadas da sociedade, com diferentes crenças e origens, estão convidadas a partilhar os seus pontos de vista e as suas queixas”, disse Lam.

A lei em questão permitiria a extradição de suspeitos de crimes para a China continental, onde os tribunais são controlados pelo Partido Comunista, algo que os manifestantes tentaram evitar ao longo de 13 semanas de protestos.

As manifestações devem, no entanto, permanecer, já que agora o governo da ex-colônia britânica deve cumprir com outras reivindicações dos manifestantes: a libertação dos manifestantes detidos, que as ações dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e a demissão da chefe de governo.

No anúncio, pré-gravado e transmitido pelas televisões pouco antes das 18h (no fuso horário de Hong Kong), Carrie Lam voltou a recusar, porém, a criação de uma comissão de inquérito independente e a anistia aos manifestantes detidos. Lam disse ainda que a alteração da denominação dos incidentes violentos, que os manifestantes exigem que não sejam chamados de motins, depende das linhas mestras que guiam os processos judiciais.

A governante sustentou a ideia de que a discussão sobre o sufrágio universal para o cargo de chefe de governo e para o parlamento de Hong Kong deve ser realizada num ambiente favorável e não polarizado, sublinhando, contudo, que esse é um objetivo último inscrito na Lei Básica.

Sob pressão de vários setores e após uma manifestação que levou quase um terço da população de Hong Kong à rua, Carrie Lam já tinha suspendido a proposta em 15 de junho, mas os manifestantes continuaram a exigir a sua retirada definitiva.

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https://www.osul.com.br/chefe-de-governo-de-hong-kong-cancela-polemica-lei-de-imigracao/ Chefe de governo de Hong Kong cancela polêmica lei de imigração 2019-09-04
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