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Esporte Chegada de Neymar gera uma correria nos últimos dias para rever acordos e clubes tentam acelerar contratações

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A realidade é que a chegada de Neymar, no lugar de criar tensões, é vista por enquanto como uma salvação para um campeonato francês. (Foto: Reprodução)

Depois que  Neymar foi apresentado aos torcedores do PSG, nesse sábado, do outro lado do campo esteve uma equipe cujo orçamento anual representa apenas 10% do contrato assinado pelo brasileiro. O Amiens sabe da diferença brutal que o modesto time tem em relação à fortuna do Catar.

Mas, paradoxalmente, o tom de seus jogadores e treinador com o reforço do adversário é de comemoração. “Para a Ligue 1, é extraordinário”, disse Christophe Pelissier, técnico do time que, em 2016, tinha um orçamento de apenas 8 milhões de euros. Mathieu Bodmer, capitão do time, também celebra a nova fase. “Eu quero estar num campeonato onde os melhores estejam jogando”, afirmou. “Com Neymar, haverá um impacto econômico, venda de camisas, turismo. E sua chegada facilitará a vinda de outros craques também”, disse.

A realidade é que a chegada de Neymar, no lugar de criar tensões, é vista por enquanto como uma salvação para um campeonato francês que não consegue competir em visibilidade, marketing, qualidade e renda com o de seus vizinhos.

Entre os cinco grandes torneios europeus, o francês é o menor. O único clube a vencer a Liga dos Campeões foi o Marselha, em 1993. Desde então, os times locais chegaram apenas em cinco ocasiões à final, contra 17 vitórias dos espanhóis e onze vezes vice-campeões. Mesmo torneios menores como a Holanda e Portugal conseguem hoje rivalizar com os franceses.

Parte do problema esteve na forma pela qual os clubes franceses eram administrados, ainda em um sistema familiar ou controlado por eternos cartolas. O resultado, ao longo dos anos, tem sido uma audiência no exterior cada vez menor. Outro fenômeno tem sido a fuga de talentos franceses para os demais campeonatos, na busca de maiores salários e visibilidade. Depois de Brasil e Argentina, a França passou a ser o maior fornecedor de jogadores do mundo.

Mas isso começou a mudar com a chegada de investidores estrangeiros, liderados pelos árabes no PSG. Hoje, 41% dos jogadores na primeira divisão já são estrangeiros, com os brasileiros liderando com 19 representantes.

O torneio também passou a atrair treinadores estrangeiros. Marcelo Bielsa desembarcou no Lille, trazendo consigo brasileiros como Thiago Mendes, Thiago Maia e Luiz Araujo. No Nantes, Claudio Ranieri espera ainda repetir o milagre que o levou a ser campeão pelo Leicester na Inglaterra.

No Mônaco, que surpreendeu ao chegar à semifinal da Liga dos Campeões, a manutenção de Kylian Mbappe também foi vista como uma vitória. Para a temporada, contará com o treinador português Leonardo Jardim.

No PSG, o espanhol Unai Emery recebeu a garantia de que teria um time competitivo e conseguiu manter Cavani, Di Maria, Veratti, além de trazer Daniel Alves. Hoje, o clube de Paris se transformou na principal base da seleção brasileira, com Thiago Silva e Marquinhos também completando o grupo.

Mesmo clubes menores poderão começar a temporada com seus craques, como Mario Balotelli no Nice.

Novos contratos – Agora, a esperança com a chegada de Neymar é de que a França consiga atrair mais visibilidade, maiores contratos e, assim, maior capacidade para pagar pelos novos craques.

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