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Mundo China obriga Apple a retirar o WhatsApp de sua loja de aplicativos no país

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A Apple disse que cumpriu a ordem porque “somos obrigados a seguir as leis dos países onde operamos, mesmo quando discordamos”.

Foto: Reprodução
A Apple disse que cumpriu a ordem porque “somos obrigados a seguir as leis dos países onde operamos, mesmo quando discordamos”. (Foto: Reprodução)

A Apple disse que retirou os aplicativos WhatsApp e Threads, de propriedade da Meta, de sua loja de aplicativos na China nesta sexta-feira (19), por ordens do governo, potencialmente aumentando a guerra sobre tecnologia entre os Estados Unidos e a China.

A fabricante do iPhone disse que o órgão regulador de internet da China, a Administração do Ciberespaço, ordenou a remoção do WhatsApp e do Threads de sua loja de aplicativos devido a preocupações com a segurança nacional. A Apple disse que cumpriu a ordem porque “somos obrigados a seguir as leis dos países onde operamos, mesmo quando discordamos”.

Um porta-voz da Meta encaminhou pedidos de comentários à Apple. O jornal americano Wall Street Journal noticiou anteriormente a remoção dos aplicativos pela Apple.

Uma pessoa informada sobre a situação disse que o governo chinês havia encontrado conteúdo no WhatsApp e no Threads sobre o presidente da China, Xi Jinping, que era inflamatório e violava as leis de segurança cibernética do país. Os detalhes específicos do conteúdo não estavam claros, disse a pessoa.

Vários outros aplicativos globais de mensagens também foram removidos da App Store da Apple na China na sexta-feira, incluindo o Signal, que tem sede nos Estados Unidos, e o Telegram, que tem sede em Dubai, de acordo com a Appfigures, uma empresa de pesquisa de mercado que analisa a economia digital. O Signal não se pronunciou imediatamente e o Telegram não respondeu a um pedido de comentário.

As ações colocaram a Apple e a Meta em uma disputa cada vez mais intensa sobre tecnologia entre os Estados Unidos e a China. Nos Estados Unidos, a Câmara dos Deputados estava se preparando para votar um projeto de lei, já neste fim de semana, que forçaria a empresa chinesa ByteDance a vender seu popular aplicativo de vídeo TikTok ou proibi-lo nos Estados Unidos. Os legisladores americanos disseram que o TikTok representa uma ameaça à segurança nacional devido aos seus laços com a China. As autoridades chinesas condenaram a tentativa de forçar a venda do TikTok.

A Casa Branca também trabalhou recentemente para restringir o acesso de Pequim a tecnologias avançadas que poderiam ser usadas em guerras, além de estender as restrições aos dólares americanos usados para financiar o desenvolvimento de tais tecnologias dentro das fronteiras chinesas. Pequim reagiu banindo os chips de memória da Micron, fabricante de chips dos EUA, e agindo para restringir as vendas de outras empresas americanas de chips.

A China há muito tempo bloqueia sites americanos, inclusive o Facebook e o Instagram, usando um sistema elaborado chamado Grande Firewall. Embora o WhatsApp, um dos serviços de mensagens mais populares do mundo, e o Threads, um aplicativo semelhante ao X (antigo Twitter), fossem permitidos nas lojas de aplicativos, eles não eram amplamente utilizados na China. Os aplicativos foram ofuscados pelos chineses, como o WeChat, que pertence à empresa chinesa Tencent.

Ainda assim, os usuários chineses conseguiam baixar o WhatsApp e usá-lo com a ajuda de uma rede virtual privada, ou VPN, que é usada para estabelecer conexões seguras com a web e visualizar conteúdo proibido na China.

O WhatsApp foi baixado 15 milhões de vezes em iPhones na China desde 2017, enquanto o Threads foi baixado 470 mil vezes, de acordo com a Appfigures.

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