Sábado, 25 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de setembro de 2015
Uma idosa que morava na região central da China teve a cabeça congelada com técnicas de criogenia por um instituto de investigações científicas nos EUA. A esperança do investigadores e da família de Du Hong, que era escritora de literatura infantil e morreu aos 61 anos após lutar anos contra um câncer no pâncreas, é que, no futuro, exista tecnologia para “reanimar” sua consciência. A criogenia de Hong foi feita pela empresa norte-americana Alcor Life, uma das pioneiras mundiais nesse ramo.
A técnica de criogenia consiste em armazenar um corpo humano sem vida em temperaturas extremamente baixas. Na China, os médicos que conduzem esse procedimento injetam um líquido anticoagulante no sangue, o que ajuda a preservar tecidos e evitar danos irreversíveis.
O processo custa 2 milhões de yuans (cerca de US$ 315 mil) para a criogenia de um corpo inteiro, quantia que a família de Hong não tinha. A saída para atender o pedido da escritora foi doar o corpo para pesquisas médicas no mesmo instituto e congelar apenas a cabeça da idosa.