Sexta-feira, 26 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de julho de 2017
Os cientistas do SAO (Observatório Astrofísico Smithsonian) analisaram o deslocamento dos corpos celestes e chegaram à conclusão de que 887 asteroides vão passar a uma distância perigosa da Terra.
A probabilidade de colisão com a Terra permanece baixa, mas os cientistas continuam monitorando a situação no espaço.
Os asteroides “potencialmente perigosos” são aqueles que vão passar a uma distância que não ultrapasse a distância da Terra à Lua em mais de 20 vezes.
Recentemente, os especialistas russos acrescentaram que é necessário criar e colocar sistemas de detecção e alerta no espaço para minimizar as consequências de uma possível queda de asteroides sobre a Terra.
Mais tarde, os cientistas da agência aeroespacial NASA anunciaram para breve os testes de uma nova tecnologia de defesa contra os asteroides.
Apocalipse
Astrônomos e programadores da NASA criaram um sistema de alerta precoce para um eventual ‘ataque asteroidal’, que pode, com quase 100% de garantia, detectar qualquer asteroide 5 dias antes de ele se aproximar da Terra, diz Universe Today.
Ao longo das últimas décadas, cientistas de todo o mundo têm vigiado ativamente os asteroides próximos da Terra e conduzido uma espécie de censo cósmico, na tentativa de entender a que ponto eles são perigosos para a humanidade. No espaço próximo à Terra há tantos asteroides que os astrônomos tiveram de criar uma tabela especial para avaliar a hipótese de eles atingirem a Terra.
Apesar do grande número de asteroides descobertos nos últimos anos com a ajuda de telescópios terrestres e do observatório WISE (Explorador Infravermelho de Campo Amplo), muitos asteroides grandes e inúmeros objetos espaciais menores (do tamanho mais ou menos igual ao do meteorito que caiu em Chelyabinsk em fevereiro de 2013), há muitos outros que ainda não foram descobertos.
É por esta razão que a NASA, a Roscosmos e outras agências espaciais estão trabalhando ativamente para desenvolver sistemas de detecção de asteroides antes de eles atingirem a terra e refletindo sobre a criação de infraestruturas de “defesa espacial”.
O primeiro produto desse tipo foi o sistema Scout, desenvolvido na NASA e testado com sucesso em novembro do ano corrente. Ao usar o telescópio automático PAN-STARRS, ele conseguiu detectar o asteroide 2016 UR36 cinco dias antes do seu encontro com o nosso planeta, calcular o seu diâmetro (entre 5 e 25 metros) e determinar a distância entre ele e a Terra.
O prazo de cinco dias pode parecer bem curtinho e insuficiente mesmo para enviar uma missão encabeçada por Bruce Willis que destruísse asteroides potencialmente perigosos, mas antigamente os cientistas eram capazes de detectar tal “assassino” espacial apenas algumas horas antes de sua queda na superfície da Terra. Tendo cinco dias de vantagem, você pode, pelo menos, avaliar os eventuais prejuízos e tomar as medidas adequadas para salvar os habitantes da respetiva área.