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Brasil Cientistas estimam que a cada mil casos do novo coronavírus, entre cinco e 40 resultarão em morte

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Diagnóstico do novo coronavírus inclui análise de laboratório, avaliação clínica e exame de imagem. (Foto: Reprodução)

Cientistas estimam hoje que a cada mil casos do novo coronavírus, entre cinco e 40 resultarão em morte — ou, mais precisamente, nove em mil ou cerca de 1%.

No domingo (1º), o secretário de Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, afirmou que o governo estimava que a taxa de mortalidade girava “em torno de 2%, ou menos”. Mas isso depende de uma série de fatores, como idade, gênero, condições de saúde e o sistema de saúde no qual você está inserido.

É difícil estimar a taxa de mortalidade?

É um nível de dificuldade de doutorado para cima. Até mesmo contar o número de casos é complicado. A maioria dos infectados por grande parte dos vírus passará incólume, porque as pessoas tendem a não ir ao médico quando os sintomas são leves.

No surto atual, as diferentes taxas de mortalidade que são divulgadas pelos países ao redor do mundo dificilmente indicam que o vírus sofreu mutações. Segundo uma pesquisa da universidade Imperial College, de Londres, isso acontece porque cada País enfrenta dificuldades maiores ou menores para contar os casos brandos, que são mais difíceis de serem contados.

Dessa forma, os casos que ficam fora do radar resultam facilmente em uma taxa de mortalidade superestimada. Mas isso também pode gerar outros problemas. Leva tempo até que uma infecção resulte em recuperação ou morte.

Se você incluir todos os casos que ainda não tiveram um desfecho, você pode subestimar a taxa de mortalidade porque não está considerando os casos que acabarão em morte mais adiante.

Cientistas então combinam diversos fragmentos de evidências para cada uma dessas questões a fim de tentar construir um quadro geral da taxa de mortalidade. Por exemplo, eles estimam a proporção de casos com sintomas leves de pequenos grupos de pessoas selecionados que eles estão monitorando, como os repatriados que saíram da China em direção a seus países de origem.

Mas diferentes respostas obtidas nesses fragmentos de evidências podem levar a grandes variações no quadro geral. Se você só usar dados da província chinesa de Hubei, onde a taxa de mortalidade tem sido muito maior do que em qualquer lugar da China, então essa taxa vai parecer muito pior.

Assim, os pesquisadores estimam tanto uma faixa de variação quando o número mais provável. Mas nem isso conta a história completa, porque não há apenas uma taxa de mortalidade.

Riscos

Alguns grupos de pessoas são mais suscetíveis a morrerem se contraírem o novo coronavírus: idosos, aqueles que já têm doenças pré-existentes e, talvez, os homens. Na primeira grande análise de mais de 44 mil casos na China, a taxa de mortalidade de idosos foi dez vezes mais alta do que entre aqueles de meia idade.

A taxa de mortalidade era ainda mais baixa entre quem tem menos de 30 anos — foram oito mortes entre 4.500 casos. E as mortes eram cinco vezes mais comuns entre as pessoas que tinham diabetes, pressão alta ou doenças cardiovasculares ou respiratórias.

Há também um número levemente mais alto de mortes entre os homens, em comparação às mulheres. Todos esses fatores influenciam uns aos outros e não temos ainda uma estimativa completa e precisa de cada grupo de pessoas em cada região.

De todo modo, a principal recomendação da Organização Mundial da Saúde para se proteger de todos os vírus respiratórios é lançar mão de medidas como: lavar as mãos, evitar se aproximar de quem estiver tossindo ou espirrando e tentar não tocar seus olhos, nariz e boca, além de manter hábitos saudáveis.

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https://www.osul.com.br/cientistas-estimam-que-a-cada-mil-casos-do-novo-coronavirus-entre-cinco-e-40-resultarao-em-morte/ Cientistas estimam que a cada mil casos do novo coronavírus, entre cinco e 40 resultarão em morte 2020-03-02
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