Por Redação O Sul | 20 de agosto de 2016
Você dorme sem roupa? Se a resposta for não, deveria pensar na possibilidade – e logo. Estudos mostram que dormir nu pode trazer inúmeros benefícios para a saúde, como facilitar a queima calórica, prevenir infecções com fungos e até aumentar a produção de espermatozoides.
O mecanismo foi desvendado por um estudo publicado na revista científica Brain. Os pesquisadores descobriram que um leve resfriamento na temperatura da pele causa mudanças significativas na qualidade do sono e, por consequência, na saúde. “Basta uma redução de 0,4°C”, escreveram os autores. A pequena queda na temperatura foi atingida entre os voluntários que dormiram nus. “A ausência de roupas altera a temperatura central do organismo, diminui o estado de vigília noturna e ajuda a induzir estágios mais profundos.”
Outros estudos já haviam mostrado que a pele mais quente perturba o sono, daí o fato de termos mais dificuldade de pegar no sono naquelas noites de verão intenso. Isso acontece porque o corpo humano é projetado para resfriar naturalmente durante o sono e esquentar na hora de acordar.
Além disso, temperaturas mais amenas durante o sono garantem um sono de mais qualidade, o que, por sua vez, ajuda na liberação de “gordura marrom”. Essa gordura saudável é encontrada na região do pescoço e ajuda a queimar calorias enquanto fabrica calor para o corpo.
Respiração da pele.
Outra vantagem de dormir sem roupa, principalmente para as mulheres, é a respiração da pele. “As regiões do corpo mais íntimas do organismo feminino ficam o dia todo confinadas em tecidos pouco transpiráveis. Isso causa irritação e aumenta a umidade da vagina, transformado-a em um terreno fértil para infecções fúngicas e bacterianas”, disse Alyssa Dweck, professora assistente da Faculdade de Medicina Icahn em Mount Sinai, em Nova York (EUA), ao site especializado LiveScience.
Por sua vez, para os homens, dormir sem roupa ajuda a aumentar a produção de esperma ao diminuir a temperatura dos testículos. Já para o casal, especialistas afirmam que o contato de pele com pele desencadeia a liberação de oxitocina, também conhecido como o “hormônio do amor”, estreitando o laço emocional e a confiança.
Outros estudos sugerem que esse tipo de contato também impulsiona o sistema imunológico, mantém os níveis de cortisol – conhecido como hormônio do estresse – estáveis e diminui a pressão arterial.
