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Ciência Telescópio capta a primeira imagem da minilua, um pequeno asteroide que orbita a Terra há 3 anos

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Foram usados três filtros de cor (azul, verde, vermelho) e o telescópio se moveu para acompanhar o objeto, no centro da imagem. (Foto: Reprodução)

Astrônomos do Observatório Gemini, no Havaí, conseguiram fazer uma foto da nova minilua que orbita nosso planeta. Batizado de 2020 CD3, o objeto é um asteroide com 1,9 a 3,5 metros de diâmetro e foi descoberto esta semana, mas segundo cálculos já orbita nosso planeta há três anos.

A foto foi feita com o telescópio Gemini North, de 8 metros, nesta segunda-feira (24). Foram usados três filtros de cor (azul, verde, vermelho) e o telescópio se moveu para acompanhar o objeto, no centro da imagem. Por isso as estrelas ao redor aparecem como rastros coloridos.

“Obter as imagens foi uma corrida contra o tempo para a equipe, porque o objeto está rapidamente se tornando menos brilhante à medida que se afasta da Terra”, disse o astrônomo John Blakeslee, do Observatório Gemini.

Não é incomum asteroides serem capturados pela gravidade da Terra e orbitarem nosso planeta, mas é raro que sejam detectados por causa de seu pequeno tamanho. Infelizmente, os astrônomos terão poucas chances de fazer novas observações de 2020 CD3: o objeto deve ser ejetado da órbita da Terra em abril.

Explosões

A Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos) anunciou ter encontrado o que considera ser “a maior explosão já vista no Universo”. Ela foi detectada no aglomerado de galáxias Ophiuchus, que fica a cerca de 390 milhões de anos-luz da Terra.

De acordo com os astrônomos, uma “erupção gigantesca e recorde” atingiu um buraco negro em um aglomerado de galáxias distantes. A descoberta foi possível a partir de dados de raios-X dos observatórios de Raios-X Chandra, da Nasa; XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia; Murchison Widefield Array, na Austrália; e do Telescópio Gigante de Rádio Metrewave, na Índia.

“De certa forma, essa explosão é semelhante à forma como a erupção do Monte St. Helens, em 1980, arrancou do topo da montanha”, disse Simona Giacintucci, do Laboratório de Pesquisa Naval, em Washington, DC. Simona é a principal autora do estudo. “Uma diferença fundamental é que você poderia colocar quinze galáxias da Via Láctea seguidas na cratera, essa erupção perfurou o gás quente do aglomerado”, acrescentou.

A quantidade de energia necessária para criar a cavidade em Ophiuchus é cerca de cinco vezes maior que o recordista anterior (MS 0735 + 74), e centenas e milhares de vezes maior que os aglomerados típicos em outras galáxias.

No centro do aglomerado de Ophiuchus, há uma grande galáxia que contém um buraco negro supermassivo. Os pesquisadores pensam que a fonte da erupção gigantesca é esse buraco negro.

Segundo a Nasa, apesar de os buracos negros serem famosos por puxar material em sua direção, eles geralmente expelem “quantidades prodigiosas de material e energia”. Isso acontece quando a matéria que cai em direção ao buraco negro é redirecionada para jatos ou vigas, que explodem no espaço e se chocam com qualquer material circundante.

As primeiras dicas sobre a explosão gigante no aglomerado de galáxias Ophiuchus ocorreram durante observações de Chandra relatadas em 2016, quando foi descoberta de uma “borda curva incomum” na imagem Chandra do cluster.

Na época, os observadores suspeitaram que isso representava parte da parede de uma cavidade no gás quente criado por jatos do buraco negro supermassivo. No entanto, eles descartaram essa possibilidade, em parte porque seria necessária uma enorme quantidade de energia para o buraco negro criar uma cavidade tão grande.

No entanto, o último estudo de Giacintucci e seus colegas mostrou que “uma enorme explosão ocorreu de fato”.

Primeiro, eles mostraram que a aresta curva também é detectada por XMM-Newton, confirmando a observação Chandra. O avanço crucial, para confirmar as suspeitas, ocorreu a partir de novos dados de rádio do MWA e dos arquivos GMRT, mostrando que a borda curva é realmente parte da parede de uma cavidade, uma vez que faz fronteira com uma região cheia de emissão de rádio e com a constatação de que havia elétrons acelerados até quase a velocidade da luz.

“Essa aceleração provavelmente se originou do buraco negro supermassivo”, informou a Nasa por meio de nota. “Os dados do rádio cabem dentro dos raios-X como uma mão em uma luva”, disse o co-autor Maxim Markevitch, do Centro de Vôo Espacial Goddard da Nasa, em Greenbelt, Maryland. “Este é o argumento decisivo que nos diz que uma erupção de tamanho sem precedentes ocorreu aqui”.

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https://www.osul.com.br/cientistas-fazem-foto-em-cores-da-nova-minilua-da-terra/ Telescópio capta a primeira imagem da minilua, um pequeno asteroide que orbita a Terra há 3 anos 2020-03-03
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