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Porto Alegre Cinemateca Capitólio, em Porto Alegre, reabre suas portas após quase dois meses de pausa para melhorias

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Instituição cultural programou um filme-surpresa para a noite desta quarta-feira. (Foto: Marcello Campos/O Sul)

Um dos mais importantes espaços culturais de Porto Alegre, a Cinemateca Capitólio retomará nesta quarta-feira (14) sua programação após quase dois meses de melhorias em suas instalações, incluindo uma nova tela de exibição. A reabertura está marcada para as 19h30min, com um filme-surpresa e entrada franca, conforme divulgado em capitolio.org.br.

Já na quinta-feira serão exibidos ao longo do dia três produções do cineasta português João Pedro Rodrigues: “O Ornitólogo” (2018), “Fogo-Fátuo” (2022) e “Onde fica Esta Rua?” (2022). O valor do ingresso é R$ 16.

Os amantes da sétima-arte também terão a chance de conferir, na sexta-feira, a primeira edição de 2024 do tradicional do projeto “Raros”. Na tela, um marco do cinema argentino: “Nazareno Cruz e o Lobo” (1975), de Leonardo Favio, em sessão gratuita e apresentada pelo crítico Ramiro Solzini.

Histórico

Inaugurado em 1928 na esquina da rua Demétrio Ribeiro com a avenida Borges de Medeiros (Centro Histórico), o prédio que abriga a Cinemateca Capitólio funcionou durante várias décadas como cine-teatro e depois cinema, no âmbito da iniciativa privada, até ser desativado em 1994 e depois recuperado pelo poder público. Sua trajetória é digna de filme.

A prefeitura adquiriu em 1995 o imóvel, cuja relevância arquitetônica e cultural levou à sua inclusão no Patrimônio Histórico do Município de Porto Alegre naquele mesmo ano. Esse status teria abrangência estadual em 2007.

A ideia da criação da Cinemateca Capitólio nasceu em 2001, a partir de uma mobilização da comunidade cinematográfica da capital gaúcha. Em 2003, o projeto toma corpo por meio de parceria entre a prefeitura, Fundação de Cinema Rio Grande do Sul (Fundacine-RS) e Associação dos Amigos do Cinema Capitólio (Aamica), com foco na restauração do antigo cine-teatro e sua transformação em instituição cultural.

Ainda em 2003, a Fundacine-RS começou a captar os recursos necessários para a obra , cujo orçamento inicial era de R$ 6,5 milhões. Um patrocínio de R$ 4 milhões da Petrobras, via Lei Rouanet, viabilizou a primeira fase de restauro entre 2004 e 2006. Em 2010, a Cinemateca recebeu mais de R$ 1,1 milhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Todo esse esforço permitiu a restauração, reciclagem e ocupação, dando origem a um espaço de 1.730 metros-quadrados de área construída, dispostos em quatro pavimentos (além de um subsolo). A reinauguração se deu na noite de 27 de março de 2015 e, desde então, o prédio abriga também sala de exposições, biblioteca, acervo de filmes e outros espaços.

(Marcello Campos)

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