Domingo, 12 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 10 de outubro de 2025
Cinquenta chefes de Estado e 168 delegações oficiais confirmaram presença na COP30, afirmou o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). Segundo ele, a expectativa, repassada pela presidência da COP, é de que todas as 198 nações que fazem parte da Conferência das Partes estarão presentes em Belém daqui a um mês.
“Temos até o momento a confirmação de 50 chefes de Estado, de 168 delegações oficiais, mas me disse o presidente da COP, o embaixador André Corrêa do Lado, que os 196 países estarão confirmados com as suas respectivas delegações. Portanto, teremos todos os países que compõem a conferência das partes”, disse o governador durante o Fórum Esfera, nessa sexta-feira (10), em Belém (PA).
Barbalho também citou que há mais de 55 mil inscritos na COP, 10 mil inscritos a mais do que a última edição, em Baku, no Azerbaijão.
“O que deixa muito certo de que nós teremos uma COP absolutamente extraordinária com a atmosfera de fazer na Amazônia”, complementou o governador, que destacou que a conferência deve ir além do discurso e apresentar compromissos e ações concretas. “Queremos constranger aqueles que passaram 10 anos desde o acordo de Paris e checar aqui em Belém se cumpriram o que assinaram. É uma oportunidade para apontar as novas ambições climáticas.”
A um mês do evento, o governador afirmou que 98% das obras estão prontas e destacou que muitas entregas serão um legado para a população.
“Temos absoluta tranquilidade de que nesses próximos 30 dias nós continuaremos trabalhando na certeza de que o planejamento está dentro dos prazos e nós estaremos prontos para fazer uma COP extraordinária.”
O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), comparou a COP30 a um “segundo ciclo da borracha”, em referência a uma oportunidade de desenvolvimento econômico da cidade, com captação de investimentos e divulgação da bioeconomia.
“Depois da COP30, Belém em será outra cidade, de mentalidade e cultura, com olhares do mundo para a nossa cidade. Será a COP da floresta, vamos mostrar nossas riquezas e potencialidades, mas também os desafios. É fundamental olhar o povo que vive na Amazônia. Além dos rios e florestas, existe gente que não aceita mais ficar na invisibilidade. Queremos ações práticas que mudem a vida das pessoas. Dessa forma que queremos o legado pós COP30.” As informações são do jornal O Globo.