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Brasil Ciro Gomes criticou o teto de gastos e disse que o SUS enfrenta uma “situação de colapso”

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Pedetista também sugeriu movimentação golpista de Bolsonaro. (Foto: Reprodução)

Durante ato de campanha em São Paulo nesse domingo, o candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, disse que a recente valorização do dólar em relação ao real contribuiu para a inflação na área da saúde. “Praticamente todos os insumos são importados e, com o câmbio, já há uma inflação de 32% no setor”, apontou.

Ele enfatizou, ainda, o seu descontentamento com as condições da saúde no País: “Em 38 anos de vida pública, eu nunca me assustei tanto com o cenário do Brasil. A situação do SUS [Sistema Único de Saúde] está em colapso”.

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 55, que prevê o congelamento do orçamento para gastos primários, novamente foi citada pelo candidato como um fator que colabora para a manutenção dos problemas do setor. “A política de teto de gastos limita os investimentos na saúde”, criticou.

Minutos antes, Ciro havia recebido propostas de diversos representantes do setor que informavam, por exemplo, os locais onde faltam médicos em todo o território nacional. Em resposta, ele se comprometeu a analisar todos os pleitos e, se eleito, lutar por uma saúde de qualidade.

Bolsonaro

Para Ciro Gomes, a declaração feita na última sexta-feira por Jair Bolsonaro (PSL) de que não aceitaria o resultado da disputa eleitoral, caso não saísse vitorioso, “deixou claro o anúncio de um golpe”. O presidenciável do PSL havia dito, em entrevista a um programa de TV, que não aceitaria outro resultado que não a sua eleição e que a única chance de vitória do PT seria através de uma fraude.

“Somando a fala de Bolsonaro com as declarações anteriores do vice, general Mourão, sobre a criação de uma nova Constituição, e juntando uma coisa com a outra, percebemos a iminência de um golpe”, alertou Ciro.

O candidato do PDT afirmou que os extremismos entre o PT e Bolsonaro podem levar o País a uma guerra civil, como na Venezuela. Bolsonaro e Fernando Haddad (PT) permanecem na primeira e segunda colocação, respectivamente, nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência. “Eu reagi, enquanto Haddad ficou calado”, alfinetou Ciro, novamente em referência às declarações de Bolsonaro.

Quanto às manifestações desse sábado contra o presidenciável do PSL em diversas cidades brasileiras, Ciro diz que “as mulheres brasileiras vão salvar o país desse precipício”, que seria uma eventual vitória de Bolsonaro. “Ele já foi derrotado graças ao valor da mulher brasileira”, acrescentou. Os protestos iniciados na internet com as hashtags #EleNão e #EleNunca foram promovidos pelo eleitorado feminino.

“Bolsonaro, agora você já está de alta médica e não tem mais desculpas. Te espero hoje à noite no debate”, arrematou Ciro, sobre o debate que será realizado neste domingo na Rede Record.

O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, minimizou a fala do candidato Jair Bolsonaro, de seu partido. Segundo Bebianno, Bolsonaro quis dizer que seria estranho as urnas não refletirem o que tem sido observado nas ruas. “O nosso problema com as urnas é que elas não permitem recontagem dos votos, que fica restrita a meia dúzia de técnicos”, afirmou.

tags: Saúde

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https://www.osul.com.br/ciro-gomes-criticou-o-teto-de-gastos-e-disse-que-o-sus-enfrenta-uma-situacao-de-colapso/ Ciro Gomes criticou o teto de gastos e disse que o SUS enfrenta uma “situação de colapso” 2018-09-30
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