Segunda-feira, 29 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 21 de setembro de 2018
A campanha do presidenciável Ciro Gomes (PDT) vai explorar em suas próximas peças pesquisas recentes que apontam o candidato como único a vencer com vantagem Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno. Coordenador da campanha de Ciro, o presidente do partido, Carlos Lupi, diz que a estratégia é tentar convencer o eleitorado, inclusive petista, de que o candidato tem hoje mais chances de “impedir o pior”. A avaliação da campanha é de que, com o discurso, podem ganhar os votos de “petistas lúcidos” que queiram ajudar a deter Bolsonaro.
O entorno de Ciro Gomes explica que os ataques ao PT não serão ideológicos, mas à gestão do candidato Fernando Haddad. A moderação será usada para não perder o apoio dos eleitores da sigla.
O desempenho de Ciro fez com que virasse alvo nas redes sociais. Pelo WhatsApp circula um meme no qual o famoso pé-frio Mick Jagger diz que vota no pedetista.
Marina Silva comemorou a informação do Datafolha de que os eleitores indecisos são, em sua maioria, mulheres. O entorno da candidata vê melhores chances de crescimento nessa parcela da população.
Para reverter a queda, Marina concentrará sua agenda onde teve bom desempenho nas eleições passadas, como Pará, Bahia e Pernambuco, para recuperar esses votos. A exceção é o DF, onde a equipe avalia que Jair Bolsonaro já está consolidado.
Líder nas pesquisas, Bolsonaro não fará ajustes da campanha nessa reta final. O deputado Major Olimpio (SP) diz que o que precisava ser acertado já foi em jantar nesta semana e agora é tocar o barco. “Estamos a um Alckminzinho de vencer no primeiro turno. É coisa pouca”, provoca, citando seu rival.
Após a estagnação em 9 pontos de Geraldo Alckmin nas pesquisas, presidentes de partidos que compõem o Centro estão tendo de lidar com pedidos de candidatos ao Congresso para tirar a imagem do tucano dos santinhos.
Bolsonaro precisou ser sedado quarta-feira à noite para dormir.
Na denúncia contra Fernando Haddad, o promotor Wilson Tafner citou como “curiosa” a assinatura de contrato entre a Prefeitura de SP e a UTC/Constran.
Em março de 2013, Haddad suspendeu licitação herdada do seu antecessor Gilberto Kassab para construção de casas populares. Alegou restrição à competitividade. Seis meses depois, porém, assinou o contrato de R$ 82,8 milhões.
A assessoria de Haddad diz que o ex-secretário Osvaldo Spuri não informou a ele irregularidades nessa obra. “O que é curioso é que o secretário já se dispôs a esclarecer os fatos, mas o Ministério Público, por alguma razão desconhecida, se nega a escutá-lo”, afirma.
No Distrito Federal, candidatos ignoram legislação e deixam de mencionar o nome do Partido dos Trabalhadores no programa partidário de TV.