Quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

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Política O clima azedou entre deputados após semana intensa na Câmara, com votações importantes e tumulto no plenário

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Em resposta a Arthur Lira, Hugo Motta disse que a presidência da Casa não é "ferramenta de revanchismo". (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

Em resposta às críticas feitas pelo deputado Arthur Lira (PP-AL) sobre sua condução na votação de cassação do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a presidência da Casa não é “ferramenta de revanchismo”. O clima azedou entre os deputados após semana intensa, com votações importantes e tumulto no plenário.

“A Presidência da Câmara não se move por conveniências individuais, nem deve servir como ferramenta de revanchismo”, declarou à GloboNews.

“Trabalhamos esta Casa com total imparcialidade, exercendo nossas responsabilidades com seriedade, equilíbrio e abertura ao diálogo. Nosso dever é garantir o pleno funcionamento das instituições, acolhendo todas as vozes do Parlamento e mantendo o respeito entre os Poderes.”

Como revelou o g1, o ex-presidente da Casa Arthur Lira demonstrou grande irritação com a pena alternativa aprovada pela Câmara ao deputado Glauber Braga – suspensão de seis meses, em vez de cassação do mandato.

“Tem que reorganizar a Casa. Está uma esculhambação”, escreveu Lira em um grupo de mensagens com os integrantes de seu partido na Câmara.
Lira ainda criticou indiretamente Hugo Motta por sua atuação no comando dos trabalhos.

“O PSOL representou contra o presidente Hugo na PGR”, afirmou, sobre o partido acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) por conta da retirada à força do deputado Glauber Braga da cadeira da presidência da Casa.

Lira vinha trabalhando nos bastidores para a cassação do mandato de Glauber, uma vez que os dois protagonizaram embates públicos quando o deputado do PP comandava a Casa.

Por diversas vezes, Glauber chamou publicamente Lira de “bandido” e disse que ele “sequestrava o orçamento”, uma referência ao pagamento das emendas parlamentares.

Embora o processo de cassação de mandato de Glauber tenha sido motivado pelo fato de que ele empurrou um militante do MBL, nos bastidores deputados afirmam que os embates com Lira motivaram o avanço do processo de cassação.

O ex-presidente da Câmara foi um dos articuladores da punição contra Glauber. Segundo o deputado do Rio de Janeiro, a desavença entre eles surgiu por Glauber ter denunciado o “orçamento secreto”, pagamento de emendas parlamentares não rastreáveis, durante a gestão Lira.

Após a vitória da esquerda no processo contra Glauber, Lira afirmou que o caso de Zambelli deveria ter sido adiado. “Não existe continuar votando”, afirmou.

Ele defendeu que o mandato de Zambelli, cuja cassação também estava sendo analisada na quarta-feira (10), fosse mantido, dado que a mesa da Câmara decretaria a perda do mandato por faltas, já que não tem comparecido às sessões por estar presa na Itália.

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