Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 6 de agosto de 2021
Três funcionários da CNN foram demitidos depois que violaram a política estabelecida pela emissora americana e compareceram à redação não vacinados.
Em um memorando interno, enviado por e-mail aos funcionários na quinta-feira (5) e obtido por vários meios de comunicação americanos, o presidente da CNN, Jeff Zucker, afirma que na semana passada a empresa tomou conhecimento de três funcionários que compareceram ao trabalho sem terem sido vacinados. Os três foram demitidos.
“Permitam que eu seja claro: temos uma política de tolerância zero sobre isto”, destacou em trechos do memorando que foram divulgados no Twitter pelo repórter da CNN Oliver Darcy.
O comunicado não especifica os nomes, cargos ou localização das redações dos funcionários demitidos.
A emissora se baseava em um sistema de honra que exigia que os funcionários tomassem a vacina, mas não exigia que apresentassem o comprovante. Mas Zucker afirmou que isto pode mudar.
As vacinas são obrigatórias para qualquer pessoa que faz reportagens, que trabalhe ao lado de outros funcionários ou que entra nas redações, segundo o memorando.
Gigantes da tecnologia como Facebook, Google e Microsoft informaram que exigirão que os funcionários sejam vacinados antes do retorno aos escritórios nos Estados Unidos.
Estas empresas estão entre grandes grupos americanos que revisaram recentemente suas políticas sobre a pandemia, incluindo por exemplo a exigência de vacinas ou mudanças nas datas para o retorno do trabalho presencial nos escritórios, pois a variante Delta, de rápida propagação, provoca outro aumento de casos de covid-19.
Em seu memorando aos funcionários, Zucker afirma que a CNN provavelmente adiará para outubro a data de retorno aos escritórios, prevista inicialmente para 7 de setembro para toda a empresa.
Quase um terço dos funcionários da redação americana da rede está usando atualmente os escritórios de forma voluntária, informou.
Metade
Ao menos a metade da população dos Estados Unidos está completamente vacinada, disse nesta sexta-feira (6) o representante da Casa Branca responsável pelo monitoramento da pandemia.
O levantamento leva em consideração todos os adultos e adolescentes, acima dos 12 anos, que receberam as duas doses das vacinas disponíveis ou a dose única do imunizante da Janssen.
Em maio, o governo americano anunciou que a metade da população adulta – sem os adolescentes menores de 18 anos – estavam completamente vacinados.
Cerca de 165 milhões de pessoas receberam a proteção completa contra o vírus enquanto os EUA tentam evitar a dispersão da variante delta, que tem causado uma epidemia entre os não-vacinados.