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Leandro Mazzini Cofres vazios nas administrações municipais

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(Foto: Reprodução)

As festas de posse dos 5.570 prefeitos escondem uma realidade financeira que ficará pior em 2017. Há perspectivas de cortes de despesas, dificuldades financeiras para cobrir a folha de pagamento e dívidas milionárias cada vez mais crescentes. O cientista político André Pereira César observa que por conta dessas dificuldades, a principal mudança nas administrações municipais se dará nas finanças dos municípios. Sem dinheiro em caixa, os prefeitos precisarão focar nas prioridades e necessidades reais da população. “Tendem a ser mais pragmáticos”.

Sem alternativas

Boa parte dos prefeitos, como o de Porto Alegre (Nelson Marchezan) e o reeleito de Natal (Carlos Eduardo), terá dificuldades com a folha já em janeiro, porque nessas duas capitais o IPTU foi antecipado.

Quem pode mais

Outra consequência é que os prefeitos estarão mais em Brasília com o pires na mão. Como a maior parte da arrecadação está na União, vão fazer pressão para reformas.

Impaciência popular

Por conta desta nova realidade financeira, segundo André César, a população deverá ser mais fiscalizadora. “O descrédito da opinião pública é grande”, observa.

Força no discurso

A Justiça do Trabalho fechou o ano com cerca de 3 milhões de novas ações. O número coloca o Brasil no ranking do país com maior número de reclamações trabalhistas. Os dados reforçam o discurso dos reformistas da CLT. A minirreforma trabalhista no Congresso poderia reduzir as queixas dos trabalhadores com os acordos coletivos.

Volta à rotina

O presidente Michel Temer se debruça novamente sobre um “croqui” da minirreforma ministerial, que deve acontecer em fevereiro.

Atraso na entrega

Temer não recebeu todos os balanços – de programas e ações – dos ministros, como determinou no início do mês.

Bélico

Líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), avisa que a oposição será de ataque à reforma da Previdência. “Vai ser uma guerra”.

Vale para todos?

“A valorização dos servidores está atrelada a um projeto de capacitação e seleção baseada em critérios técnicos para a ocupação de posições gerenciais no setor público”, segundo Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento.

Nada a declarar

Em pouco mais de um mês, o ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS), se dedicou mais à substituição de apadrinhados de Dilma e Lula que aos assuntos pertinentes ao ministério.

Menos no bolso

O ano mal começa e o brasileiro vai pagar mais impostos sobre produtos digitais. Os serviços de streaming e música, como Netflix e Spotify, serão tarifados em 2% pelo ISS. Serão tarifados também a hospedagem de dados, páginas eletrônicas e sistema de informação, segundo o Diário Oficial da União da última sexta-feira.

Mais caro

Começa a valer também a partir de hoje a incidência do ICMS sobre as ligações e outros serviços sobre o valor das assinaturas de linhas fixas e celulares pós-pagos. O percentual varia de 25% a 37% entre os Estados, e também do peso da assinatura no valor final da conta.

Esperança

Eduardo Cunha queria ser presidente. Está na cadeia. Dilma foi cassada. E o PT e o PMDB, especialmente, no limbo da Lava-Jato. O Brasil mudou.

Ponto Final

O ano que passou produziu muitos fatos que elevaram a audiência do Jornalismo. Pelas previsões até agora, 2017 também será frutífero nesta área.

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