Sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

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Política Colunistas do jornal O Globo, Malu Gaspar e Lauro Jardim, mostraram ligações do ministro Dias Toffoli e da mulher do ministro Alexandre de Moraes com o falido Banco Master

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Contrato do banco foi apreendido na operação Compliance Zero

Foto: Reprodução
Contrato do banco foi apreendido na operação Compliance Zero. (Foto: Reprodução)

Causou furor nos escritórios de advocacia que defendem o Master a informação de que o contrato do banco com a mulher do ministro Alexandre de Moraes, Viviane Barci de Moraes, foi apreendido na operação Compliance Zero, como informou o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Na ocasião, além de executar a ordem de prisão do controlador do banco, Daniel Vorcaro, e de outros seis executivos ligados ao caso, a PF também apreendeu celulares e notebooks. Mas o que mais preocupa os advogados do Master nem é propriamente o fato de existir um contrato, e sim a remuneração: R$ 3,6 milhões mensais por 36 meses a partir do início de 2024.

De acordo com informações a que a equipe da coluna de Malu Gaspar, também do jornal O Globo, é o que consta do documento, que não foi propriamente apreendido, mas estava em formato digital no celular de Vorcaro, entre os arquivos trocados por ele com funcionários de seu banco.

O contrato tem um escopo bastante amplo, o de representar o Master onde for necessário, e não especifica uma única causa ou processo. Caso fosse cumprido integralmente, teria rendido para o Barci de Moraes, escritório de Viviane, R$ 129 milhões – o que não ocorreu, já que o Master entrou em liquidação.

Tudo indica, porém, que o escritório foi regiamente pago enquanto possível, porque nas mensagens com a equipe Vorcaro deixava claro que os desembolsos para Viviane eram prioridade para o Master e não podiam deixar de ser feitos em hipótese alguma.

Um dos processos em que Viviane atuou foi uma queixa-crime apresentada em abril de 2024 por Vorcaro e pelo Master contra o investidor Vladimir Timerman, da Esh Capital, que possui um litígio antigo com o empresário Nelson Tanure, acionista da Gafisa.

Na queixa crime, Timerman é acusado de caluniar o banqueiro, qualificado como “renomado empresário mineiro de 40 anos de idade”, que de acordo com Timerman teria “participado e/ou realizado operações fraudulentas entre GAFISA e o Fundo Brazil Realty” – do qual, segundo o investidor, o Master era cotista.

O argumento dos advogados é que Timerman pretendia “atingir de forma criminosa a honra” de Vorcaro é do Master. Diz, ainda, que ele “desacreditou publicamente e comprometeu os atributos dos Querelantes que os tornam merecedores de respeito perante a sociedade civil”.

Além da mulher de Moraes, assinam a queixa-crime outros 10 advogados do escritório, incluindo o filho do ministro, Alexandre Barci de Moraes, e a filha, Giuliana. Vorcaro foi derrotado na primeira e na segunda instâncias, mas ainda cabem recursos. (Com informações do jornal O Globo)

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