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Brasil Com a taxa básica de juros em 6,5% ao ano, a poupança rende mais do que a maioria dos fundos de investimento

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Captação líquida chegou a R$ 3,748 bilhões no mês. (Foto: Reprodução)

A queda da taxa básica de juros para 6,5% ao ano deixou a poupança mais atrativa que a maioria dos fundos de investimento de renda fixa, em especial aqueles com taxa de administração salgadas, de acordo com simulações feitas pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). As informações são do jornal Folha de S.Paulo e da Agência Brasil.

Nesta quarta-feira (21), o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) decidiu reduzir a Selic (a taxa básica de juros), em linha com a expectativa do mercado, em um cenário que considera a inflação sob controle e a atividade econômica ainda se recuperando no País.

A Anefac estima o rendimento mensal da poupança em 0,37% com a Selic a 6,5% ao ano. Pelas contas da associação, fundos com taxa de até 0,5% ao ano têm rentabilidade maior que a da poupança, independentemente do prazo de resgate considerado.

A caderneta empata com fundos com taxa de 1% ao ano em caso de resgate em até seis meses e perde se o prazo for superior a esse período.

A poupança empata também com fundos com taxa de administração de 1,5% se o resgate for feito entre um e dois anos, e perde se o dinheiro for sacado acima de dois anos.

Já fundos com taxas iguais ou superiores a 2% ao ano perdem para a caderneta independentemente do prazo considerado.

Recuperação

A redução da taxa básica de juros foi uma decisão acertada e essencial para acelerar a recuperação da economia, avaliou nesta quarta-feira (21) a CNI (Confederação Nacional da Indústria). Em nota, a entidade comemorou a diminuição da taxa Selic para o menor nível da história.

Para a entidade, a inflação baixa e o ainda fraco desempenho da economia permitiram ao Banco Central promover um corte adicional na taxa Selic. “A redução das taxas de juros é crucial para estimular o consumo e os investimentos e garantir a recuperação da economia”, destacou o comunicado.

A CNI, no entanto, advertiu para a necessidade de continuidade das reformas estruturais que reequilibrem as contas do governo, para que os juros possam continuar baixos por longo tempo. “A manutenção dos juros baixos, o controle da inflação e o crescimento sustentado do país dependem, fundamentalmente, do equilíbrio das contas públicas”, acrescentou a nota.

Comércio

Para o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil, o 12º corte seguido da Selic está relacionado à lentidão na recuperação da economia. Na avaliação da entidade, a demanda contida ajudou a manter os preços sob controle, afastando a ameaça de retorno da inflação e permitindo a continuidade do afrouxamento monetário pelo BC.

“O espaço para uma nova queda na taxa de juros acontece porque a inflação segue controlada e as expectativas em relação ao seu futuro estão ancoradas em patamares abaixo da meta. Além disso, a recuperação econômica em curso se dá de uma forma muito lenta, afastando possibilidade de pressão inflacionária mais à frente”, destacou o SPC Brasil em comunicado.

Segundo o SPC Brasil, os juros devem se manter em níveis baixos pelo menos até o fim do ano, mas a entidade alertou para os riscos de que as taxas voltem a subir por causa de eventuais instabilidades políticas e da demora nas medidas de ajuste fiscal. “Além da queda, a boa notícia é que as taxas de juros devem se manter em patamar baixo até pelo menos o final deste ano. É importante ponderar, no entanto, que o cenário político e a necessidade de ajustes fiscais atuam como risco a este cenário”, concluiu a nota.

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