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Brasil Com atraso, Fiocruz assina contrato para produzir IFA da vacina de Oxford. Matéria-prima do imunizante atualmente precisa ser importada da China, o que tem causado atraso na produção

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No evento, o ministro da Saúde (E) disse que o acordo evidencia os acertos do governo federal na campanha de imunização. (Foto: Alan Santos/PR)

O Ministério da Saúde assinou nesta terça-feira (1º) em cerimônia em Brasília (DF) o contrato de transferência de tecnologia da AstraZeneca para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Esse acordo permitirá a produção nacional do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) da vacina contra o coronavírus.

O IFA é o insumo biológico essencial para a produção de imunizantes. Atualmente, o Brasil só produz vacinas importando a substância, sobretudo da China.

Durante o evento, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse que o acordo evidencia os acertos do governo federal na campanha de imunização.

“Os atos de assinatura de contratos que hoje testemunhamos evidencia o acerto da estratégia de vacinação contra covid-19 do governo federal, em um cenário de total incerteza da viabilidade de um imunizante”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro, que também compareceu à cerimônia, destacou o trabalho dos ex-ministros da Saúde, Eduardo Pazuello, e das Relações Internacionais, Ernesto Araújo, na finalização do contrato.

“Muito brevemente poderemos até estar exportando essa vacina. O mundo só estará seguro depois que grande parte, ou quase a totalidade da população mundial, tiver sido imunizada”, declarou.

O termo foi finalizado com cinco meses de atraso, já que a previsão inicial era de que o documento fosse assinado ainda em janeiro de 2021. O contrato foi firmado no ano passado, por R$ 1,3 bilhão. A previsão é que as doses 100% nacionais comecem a ser entregues ao PNI (Plano Nacional de Imunização) a partir de outubro.

Benefícios

Os especialistas avaliam que, além de acelerar o processo de imunização no país, a produção integralmente nacional da vacina traz independência diante de um mercado que compete pelas vacinas.

“Agilizaria absurdamente e a gente teria essa vacinação anual sem ter o estresse de ter que importar o insumo e produzir a vacina aqui. A gente teria como produzir a vacina e o insumo aqui, tiraria nossa dependência do exterior e teríamos a capacidade de acompanhar a mudança das cepas e produzir vacinas mais eficientes para a população brasileira”, disse Norberto Prestes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi).

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