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Geral Com baixa procura, o preço das passagens aéreas caiu quase 40% em julho

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A tarifa média doméstica do 2º trimestre deste ano foi de R$ 294,92, segundo a Anac. (Foto: Reprodução)

As companhias aéreas estão lentamente retomando a oferta de voos, mas com a demanda ainda relutante, enfrentam mais dificuldade para recompor o preço das passagens. A tarifa média doméstica real praticada pelas companhias caiu 38,9% em julho, mês em que a demanda de férias costumava puxar as tarifas para cima. A comparação é com julho do ano passado, segundo dados foram compilados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A tarifa média doméstica do 2º trimestre deste ano foi de R$ 294,92, segundo a Anac. O valor teve redução de 34,3% em comparação com o mesmo período de 2019, quando a média praticada foi de R$ 448,65. Em percentual, essa foi a maior redução registrada no segundo trimestre desde 2009.

No acumulado do 1º semestre do ano, o preço médio da tarifa doméstico ficou em R$ 353,12, redução de 14,9% com os valores registrados no mesmo período de 2019, quando a tarifa média foi comercializada por R$ 414,71.

Contexto do setor no período

O 2º trimestre deste ano permaneceu sob forte impacto no setor aéreo provocado pela pandemia do novo coronavírus. Por conta deste cenário, desde março, as empresas aéreas reduziram drasticamente a oferta de voos. De abril a junho deste ano, a Latam reduziu a sua oferta de voos domésticos em 90,2%, enquanto a Gol e a Azul diminuíram em 89,9% e 81,4%, respectivamente, em comparação com o mesmo período de 2019. Os dados de julho deste ano mostram uma leve retomada, com oferta de voos no mercado doméstico 76,3% menor na comparação com o ano anterior.

De abril a junho deste ano, 12,6% das passagens foram comercializadas com tarifas aéreas abaixo de R$100,00 e 56,9% abaixo de R$ 300,00. As passagens acima de R$ 1.500,00 representaram 0,9% do total.

Entre as principais empresas brasileiras, que representaram 99,7% da demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros, a Latam teve redução de 38,9% na tarifa aérea média doméstica no 2° trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2019. Gol e Azul também apresentaram redução no indicador, da ordem de 36,7% e 25,5%, respectivamente.

O querosene de aviação (QAV), que representou cerca de 30% dos custos e despesas operacionais dos serviços de transporte aéreo, esteve 37,1% inferior no 2º trimestre do ano em comparação com o mesmo período do ano anterior. Por outro lado, a taxa de câmbio seguiu tendência de alta nos meses do trimestre, sendo 37,5% maior na média, se confrontados com o mesmo período de 2019.

O valor da tarifa aérea registrado na Anac corresponde à remuneração dos serviços de transporte aéreo público e não contempla o valor da tarifa de embarque nem o valor de serviços opcionais. Não são passíveis de registro os dados das passagens comercializadas sob condições especiais, tais como programas de fidelização de clientes, tarifas corporativas, pacotes turísticos, tarifas para grupos de passageiros, gratuidades, tarifas para empregados e crianças”, diz a agência. As informações são do jornal O Globo e da Anac.

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