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Política Com críticas ao Supremo, deputados fazem ato de apoio a Daniel Silveira no Planalto

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O presidente Jair Bolsonaro participa, ao lado de ministros, de ato de apoio a Daniel Silveira. (Foto: Reprodução/TV Brasil)

Deputados das frentes parlamentares evangélica e da segurança realizaram, na tarde desta quarta-feira (27), uma espécie de ato de apoio ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado à prisão pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A cerimônia foi realizada no Salão Nobre do Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, além de membros do governo, como o ministro da Secretaria de Governo, Célio Faria.

Assim como Célio, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, tem entre as responsabilidades a interlocução com o Congresso. Ele, no entanto, não estava presente e alegou estar adoentado. Ciro se autodenomina amortecedor de crises no governo.

Oficialmente, o evento foi apresentado como em defesa da “liberdade de expressão”. Entretanto, em seus discursos, muitos dos parlamentares fizeram críticas ao STF. O deputado Gurgel (PL-RJ), por exemplo, disse que o Judiciário pratica uma “ditadura”, enquanto a deputada Major Fabiana (PL-RJ) afirmou que o parlamentar foi alvo de uma “decisão desumana”.

Silveira desceu a rampa do Planalto na frente até mesmo antes de Bolsonaro. Nas mãos, carregava o quadro com o decreto do indulto, que ganhou momentos antes na Câmara, do deputado Coronel Tadeu (PL-SP).

Os primeiros a falar foram os deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Capitão Augusto (PL-SP), presidentes da frente evangélica e da segurança, respectivamente. Depois, mais de 20 parlamentares também discursaram.

Silveira foi condenado na semana passada a oito anos e nove meses de prisão, além da perda do mandato e dos direitos políticos, por ameaças e incitação à violência contra ministros do STF. Um dia depois, Bolsonaro editou um decreto concedendo indulto a ele.

Em referência ao caso Silveira, Sóstenes afirmou que caberia a “respectiva casa Legislativa” julgar se uma fala foi “eventualmente desproporcional” e, assim, caracterizando como quebra de decoro. De acordo com o deputado, “outro poder da república usurpa competência de outros”.

“Cabe a respectiva casa Legislativa julgar se a fala eventualmente desproporcional caracteriza-se como quebra de decoro parlamentar. Entretanto, não é o que temos assistido nos atuais tempos sombrios da nossa democracia brasileira. Onde, por diversas vezes, outro poder da república usurpa competência de outros ferindo o princípio fundamental da separação dos poderes comprometendo seriamente o sistema de freios e contrapesos.”

Agora, há um impasse entre os Poderes sobre o futuro do deputado. Em decisão na terça-feira, Moraes afirmou que o presidente tem a prerrogativa de conceder o benefício da graça, mas que ele não alcança a inelegibilidade de Daniel.

Como informou na terça-feira o colunista do jornal O Globo Lauro Jardim, o entendimento que está sendo costurado pelo Judiciário e pelo Legislativo passaria pela manutenção da inelegibilidade, mas não a cassação automática do mandato, pois isso seria uma prerrogativa da Câmara.

Inicialmente, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) chegou a constar como solicitante do evento, mas não compareceu. A FPA alega que enquanto colegiado não tem poder de bancada e é vedada pelo seu estatuto de se manifestar sobre temas fora do agro. As informações são do jornal O Globo.

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