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Colunistas Com déficit em 2020, o governo gaúcho vai dar R$ 55 milhões para emendas de deputados estaduais

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Orçamento para 2020 com déficit de R$ 5,2 bilhões foi entregue ontem no Legislativo. (Foto Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O vice-governador Ranolfo Vieira, no exercício do governo, levou pessoalmente ontem ao legislativo a proposta orçamentária de 2020. O orçamento prevê a receita em R$ 61,2 bilhões com um déficit projetado de R$ 5,2 bilhões.

Emendas: um capítulo à parte

O orçamento contempla uma novidade: a concessão de R$ 55 milhões para que cada um dos deputados estaduais possa indicar R$ 1 milhão sob a forma de emendas parlamentares para obras ou serviços em seus redutos eleitorais. As emendas precisam ter um valor mínimo de R$ 50 mil.

Comparação inevitável

A Consulta Popular na qual o governo ouve a sociedade gaúcha para que se definam prioridades na aplicação de recursos, prevê R$ 20 milhões de reais.

Falta de sensibilidade

Neste momento, de aguda crise nas finanças, a destinação de R$ 55 milhões para que os deputados estaduais direcionem recursos às suas bases eleitorais sinaliza para uma falta de sensibilidade do executivo.

PT e MDB contra emendas

Ontem as lideranças das duas maiores bancadas do legislativo, PT e MDB, se posicionaram contra a criação do sistema de emendas parlamentares.

Presidente Lara quer receita das ações na folha

O presidente do legislativo gaúcho, deputado Luis Augusto Lara (PTB), disse ontem ao vice-governador Ranolfo Vieira, que está no exercício do governo, que defende o uso dos recursos obtidos com a venda de ações do Banrisul  para a quitação da folha dos servidores do executivo.

Lara foi enfático quanto a essa proposta: “Todo o recurso da venda das ações do Banrisul deve ser para quitar o passivo, o débito que se tem com a folha de pagamento dos servidores estaduais. Isso puxa o nosso estado para baixo tem feito com que o Estado viva eternamente numa depressão. Quitar, zerar a folha de pagamento, acertar as contas com o funcionalismo é o primeiro grande passo para mostrar que nós estamos girando a roda”.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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