Quinta-feira, 02 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 23 de junho de 2021
A expectativa do presidente da CPI da Pandemia é a de colocar em votação os quase 60 itens que compõem a pauta desta quarta-feira
Foto: Jefferson Rudy/Agência SenadoCom o adiamento do depoimento do empresário Francisco Emerson Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, a CPI da Pandemia vai dedicar a sessão desta quarta-feira (23) a análise de requerimentos pendentes, que pedem a inclusão de novas testemunhas e a busca por novos documentos.
A oitiva de Maximiano foi adiada para a próxima semana após o empresário informar à CPI que está em uma quarentena obrigatória de 14 dias, estabelecida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), após retornar de uma viagem à Índia. A Precisa Medicamentos é a empresa que intermediou a negociação da vacina Covaxin com o Brasil.
A expectativa do presidente da CPI da Pandemia, o senador Omar Aziz (PSD-AM), é a de colocar em votação os quase 60 itens que compõem a pauta desta quarta-feira.
Fake news
Entre os requerimentos, estão propostas do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da comissão, para que sejam chamados para esclarecimentos representantes do Facebook, do Google (que gerencia o YouTube) e do Twitter.
A argumentação de Randolfe é a de que as empresas devem responder a respeito das medidas tomadas para conter a disseminação de notícias falsas, que, diz, provoca consequências reais e dificulta o combate à pandemia no Brasil.
De acordo com o parlamentar, ele se refere às notícias “que questionam a própria existência do vírus, sua origem; disseminam tratamentos ineficazes; e, inclusive, questionam a eficácia e levantam suspeitas sobre as vacinas”.
“Estamos vendo o movimento de interrupção de exclusão de conteúdos falsos ou desinformativos pelas plataformas da empresa, de modo que é essencial que representante da empresa Twitter, que gerencia uma série de plataformas de compartilhamento de conteúdo, compareça a esta comissão para esclarecer os motivos para a mudança de comportamento”, aponta Randolfe no requerimento.
O vice-presidente da CPI também solicitou ao Twitter – em um requerimento de informação – dados sobre a exclusão de contas que disseminavam informações falsas sobre o enfrentamento ao coronavírus.
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