Domingo, 28 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Com juros altos, preço do metro quadrado para aluguel chega aos maiores valores em seis capitais, dentre elas Porto Alegre

Compartilhe esta notícia:

O valor médio do metro quadrado em Porto Alegre é de R$ 32,12, uma alta de 13,83% em relação a 2019. (Foto: Freepik)

Após um estouro em meados de 2023, o valor do aluguel residencial parece ter dado um alívio e o subitem teve alta de 3,21% no ano, abaixo da inflação oficial medida pelo IBGE. Mas a abrangência do indicador deixa escapar particularidades de um mercado mais quente nas principais cidades: pesquisas mostram que a situação não está equacionada em Porto Alegre e outras cinco capitais, onde o preço do metro-quadrado atingiu níveis máximos.

No Rio de Janeiro, por exemplo, o famosíssimo bairro do Leblon ultrapassou os R$ 100 por metro quadrado no custo de aluguel pela primeira vez. A Vila Olímpia, em São Paulo, está próxima dos três dígitos, com R$ 95,30.

O Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb estudou o mercado de seis das principais capitais do País. Além de São Paulo e Rio, estão na lista Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Brasília.

Todas as cidades registraram no ano passado o maior valor médio do metro quadrado para aluguel desde o início da série da pesquisa, em 2019. O maior deles é o de São Paulo, com média de quase R$ 60.

Veja a lista:

* São Paulo: R$ 59,82 — alta de 9,47%;

* Brasília: R$ 43,46 — alta de 12,24%;

* Rio de Janeiro: R$ 39,09 — alta de 14,11%;

* Curitiba: R$ 36,43 — alta de 21,03%;

* Belo Horizonte: R$ 33,73 — alta de 22,88%;

* Porto Alegre: R$ 32,12 — alta de 13,83%.

Há, contudo, uma mudança de ritmo de demanda. Segundo o relatório, a alta acumulada em 2023 é menor do que a registrada no ano anterior em metade das cidades.

“A alta demanda, aliada a um movimento de recuperação pós-pandemia, fez os preços do aluguel dispararem em 2023. E o que se viu foi esses valores nas capitais subirem bem mais que a inflação no período”, diz Thiago Reis, gerente de dados do Grupo QuintoAndar.

“Se tem assustado os inquilinos, o alento é que em boa parte das cidades já é possível ver um movimento de desaceleração.”

O principal fator é o ciclo de redução da taxa básica de juros, a Selic. Com juros menores, o consumidor fica mais propenso a entrar em financiamentos, aumentando o estoque de imóveis disponíveis para a locação. Ainda assim, o QuintoAndar projeta um ano aquecido no mercado em 2024.

Mais espaço

A pesquisa também corrobora a percepção de que imóveis maiores têm sido mais procurados para aluguel, desde que o trabalho híbrido ficou consolidado entre boa parte das empresas.

Como o g1 mostrou em agosto, quem trabalha nos principais polos empresariais de São Paulo se acostumou a um novo padrão de quintas-feiras agitadas.

Do trânsito nas ruas pela manhã até os bares lotados à noite, é notável como o comportamento de ir ao escritório mudou desde o retorno ao trabalho presencial, após as flexibilizações de protocolos da pandemia de covid.

Além disso, as empresas apertaram o cerco e passaram a requisitar a presença dos funcionários em mais dias da semana. Isso reforçou o conceito da “semana de deputado”, com preferência por dar as caras às terças, quartas e quintas-feiras.

O modelo demanda que a moradia tenha espaços específicos para a rotina de trabalho nos demais dias da semana. E os resultados aparecem nos dados de valorização de apartamentos com dois e três dormitórios.

“A nova dinâmica de trabalho, com os modelos remoto e híbrido ainda muito presentes, fez com que a valorização de apartamentos maiores ganhasse destaque”, aponta o relatório.

“Se antes os imóveis de um dormitório eram muito mais procurados, por conta da facilidade de acesso aos grandes centros logo após a pandemia, essa realidade tem se alterado.”

Em São Paulo, os imóveis com um dormitório tiveram alta acumulada de 8,42% no ano passado. Já os de dois e três dormitórios valorizaram 11,39% e 12,1%, respectivamente.

A tendência é mais fraca em cidades com oferta mais apertada de novos imóveis. No Rio, por exemplo, os apartamentos de um quarto ainda seguem em uma crescente: alta de 16,29% contra 13,01% para dois e de 13,29% para três dormitórios.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

Ministério do Trabalho atualiza valores do seguro-desemprego para 2024
Programa do governo Voa Brasil tem passagens aéreas baratas para trechos menos concorridos
https://www.osul.com.br/com-juros-altos-metro-quadrado-para-aluguel-chega-as-maximas-em-seis-capitais-dentre-elas-porto-alegre/ Com juros altos, preço do metro quadrado para aluguel chega aos maiores valores em seis capitais, dentre elas Porto Alegre 2024-01-12
Deixe seu comentário
Pode te interessar