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Mundo Com mais da metade da população adulta já vacinada e após três meses de confinamento estrito, os britânicos correram para pubs, lojas e salões de beleza, que reabriram nesta semana

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O primeiro-ministro, Boris Johnson, apenas pediu “prudência”. (Foto: Andrew Parsons/Nº 10 Downing Street)

Multidões fizeram fila do lado de fora das lojas, pubs começaram a vender canecas de cerveja à meia-noite de domingo (11) e cabeleireiros deram as boas-vindas a clientes desesperados na segunda-feira (12), quando o Reino Unido começou a retomar suas atividades econômicas após três meses de quarentena. Nem o tempo frio e as rajadas de neve ocasionais impediram os britânicos de comemorar.

A reabertura coincide com uma das campanhas de vacinação mais aceleradas do planeta: mais de 48% da população britânica recebeu ao menos uma dose da vacina e 12% já receberam as duas. O país só está atrás de Israel, que já vacinou cerca de 61,57% de sua população com ao menos uma dose.

Nesta terça-feira (13), a distribuição da vacina aumentou, com a Moderna se tornando o terceiro imunizante a ser oferecido na Inglaterra, depois da AstraZeneca e da Pfizer/BioNTech. Esse novo fato vai ajudar o Reino Unido a cumprir o objetivo de vacinar todos os adultos do país até julho.

A retomada das atividades econômicas marca a segunda fase de um plano de flexibilização anunciado pelo premier britânico, Boris Johnson, em fevereiro. A primeira fase, iniciada em 8 de março, foi a reabertura de escolas e universidades. Desde o dia 29 de março também são permitidas reuniões de até seis pessoas ao ar livre e a prática de esportes ao ar livre para crianças e adultos.

Depois de impor uma quarentena estrita no final de dezembro, Johnson disse que a reabertura do comércio foi um “grande passo” em direção à liberdade, mas pediu que as pessoas se comportassem com responsabilidade, pois o coronavírus ainda era uma ameaça.

“Exorto todos a continuarem a se comportar de forma responsável e a se lembrarem de ‘mãos, rosto, espaço e ar fresco’ para suprimir a covid à medida que avançamos com nosso programa de vacinação”, disse o premier, que finalmente cortou o cabelo, que estava grande e mais arrepiado do que o habitual, na manhã desta segunda.

O plano de flexibilização tem quatro estágios, com intervalos de cinco semanas entre eles — as quatro primeiras para avaliar o impacto das mudanças e mais uma semana para avisar o público e as empresas que se preparem para a próxima fase. A etapa final, quando a maioria das restrições seria suspensa, só deve começar depois de 21 de junho. As medidas são válidas em todo o país.

A manutenção do cronograma anunciado dependerá de quatro fatores: a continuidade do sucesso da vacinação; evidências de que as vacinas estão reduzindo as internações e mortes em hospitais; nenhum novo aumento nas taxas de infecção, o que sobrecarregaria o serviço de saúde; e nenhum risco repentino representado por novas variantes do vírus.

Ainda na segunda, o governo anunciou que todos os adultos com mais de 50 anos já foram vacinados com ao menos a primeira dose.

Fazer com que as pessoas voltem a gastar novamente, porém, é crucial para a recuperação do Reino Unido depois que dados oficiais mostraram que 2020 foi o pior ano para sua economia em mais de três séculos, com um declínio de 9,8% no Produto Interno Bruto (PIB).

Com mais de 120 mil mortes pelo coronavírus, o Reino Unido tem a quinta maior mortalidade em números absolutos. Ao lado da quarentena, uma campanha de vacinação que já forneceu a primeira dose do imunizante a mais da metade da população adulta ajudou a reduzir as mortes em mais de 95% e os casos em mais de 90% desde o pico de janeiro, abrindo caminho para a reabertura gradual.

Em dezembro, antes de decretar quarentena nacional, a média móvel de novos casos do Reino Unido girava em torno de 40 mil por dia, segundo o site Our World in Data, da Universidade de Oxford. Agora, esse número caiu para 1,5 mil, aproximadamente.

País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte estão desconfinando em um ritmo diferente, determinado por seus governos. Lojas não essenciais, como redes de artigos para casa e moda, reabriram no País de Gales e na Inglaterra na segunda, embora as da Escócia precisem esperar até 26 de abril.

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