Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 27 de junho de 2015
Milhares de turistas se preparavam neste sábado (27) para deixar a Tunísia após um sangrento atentado reivindicado pelo grupo jihadista EI (Estado Islâmico) contra um hotel que deixou 38 mortos, em sua maioria britânicos, ocorrido nesta sexta-feira (26).
Entre os 38 mortos, 10 foram identificados – 8 britânicos, uma belga, um alemão – segundo o ministério da Saúde, que informou sobre 39 feridos, especialmente britânicos, alemães e belgas. A Irlanda indicou que uma cidadão deste país morreu.
Depois do atentado, cometido por um estudante tunisiano e condenado em todo o mundo, o primeiro-ministro da Tunísia, Habib Essid, afirmou que 80 mesquitas acusadas de incitar o terrorismo serão fechadas, e anunciou que irá recorrer aos reservistas do exército para reforçar a segurança nos locais sensíveis.
O suposto autor do atentado, o pior na história recente do país, havia escondido sua arma em um guarda-sol, fingindo ser mais um turista.
O criminoso disparou contra as pessoas que estavam na praia e depois entrou no hotel Riu Imperial Marhaba de Port el Kantoui (perto de Sousse) para matar as pessoas que pegavam sol ou aproveitavam a piscina.
Este ataque coincidiu com uma onda de atentados registrados no mesmo dia no Kuwait, onde ao menos 27 pessoas morreram em um atentado também reivindicado pelo EI, e na França, onde uma pessoa foi decapitada. Estas ações ocorreram três dias antes do primeiro aniversário do califado proclamado pelo EI nos territórios que conquistou na Síria e no Iraque. (AG)