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Brasil Com parceiros abatidos por Lava-Jato, Petrobras busca substitutos na China

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Nos últimos meses, a Petrobras recebeu cerca de 10 bilhões de dólares de bancos chineses, que funcionaram como um "colchão" para sua grave crise financeira (Foto: Ale Silva/AE)

A Petrobras está substituindo fornecedores locais abatidos pela Operação Lava-Jato por empresas estrangeiras, principalmente chinesas, na construção de plataformas para o pré-sal.

Segundo o jornal “Folha de São Paulo”  apurou, três estaleiros –Integra, Rio Grande e Enseada – transferiram parte de suas obras para a China, com aval da Petrobras, por falta de fôlego financeiro. O contrato com a Iesa foi rompido e relicitado.

O objetivo da troca de fornecedores é evitar mais atrasos na entrega de um pacote de dez plataformas, que serão instaladas em campos estratégicos do pré-sal, como Lula, Búzios e Tupi.

Se houver mais problemas, a meta de produção da empresa – que foi reduzida no último plano de negócios para 2,8 milhões de barris por dia em 2020 – correrá risco.

Nos últimos meses, a Petrobras recebeu cerca de 10 bilhões de dólares de bancos chineses, que funcionaram como um “colchão” para sua grave crise financeira. A estatal, no entanto, nega que exista qualquer contrapartida nos empréstimos.

Lava-Jato

A situação dos estaleiros nacionais se agravou depois que seus acionistas, que já não tinham expertise no setor de petróleo, foram envolvidos na Lava-Jato.

O caso mais grave é o da Iesa, que entrou em recuperação judicial no ano passado. O contrato foi rompido, prejudicando as médias empresas que forneciam insumos para o estaleiro.

A Iesa tinha se comprometido a construir módulos para seis plataformas. Uma delas, a P-66, está parada em Angra dos Reis (RJ), faltando apenas os equipamentos encomendados à empresa.

Depois de atrasos sucessivos e operações de “salvamento” malsucedidas, Iesa e Petrobras se desentenderam e brigam na Justiça pelo espólio da obra. (Folhapress) 

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