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Mundo Com queda dos casos de coronavírus, os Estados Unidos rumam para a reabertura total

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A normalização da vida cotidiana já se reflete nos deslocamentos e viagens pelos EUA. (Foto: Reprodução de vídeo)

A volta à vida normal pré-pandemia nos Estados Unidos está se acelerando com o contínuo avanço da vacinação. Em mais um passo à normalização, pessoas totalmente vacinadas já podem deixar de usar máscara em boa parte dos ambientes fechados, segundo orientação de ontem do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Mais de 58% dos americanos com mais de 18 anos receberam ao menos uma dose da vacina contra a covid-19, segundo o CDC. Crianças de 12 a 15 anos também já podem tomar a vacina da Pfizer/BioNTech, que teve sua autorização de uso emergencial expandida pela agência de alimentos e medicamentos (FDA), o que dá um novo impulso à vacinação no país no momento em que o ritmo de aplicações vem desacelerando.

Os Estados de Nova York, Nova Jersey, Minnesota, Delaware, Pensilvânia e Rhode Island planejam suspender a maioria de suas restrições de atividades neste mês.

De acordo com pesquisa da Kaiser Family Foundation, 28 Estados já estão totalmente reabertos. Em 29 Estados, todas as empresas de serviços não essenciais foram reabertas, e em 22 Estados não há exigência de uso de máscara facial.

Com a crescente reabertura econômica, o número de americanos que entraram com novos pedidos de seguro-desemprego caiu para 473 mil na semana passada, o mais baixo desde o início da pandemia. O dado, divulgado ontem, indica que as empresas buscam manter seus funcionários em meio a uma crescente escassez de mão de obra.

A normalização da vida cotidiana já se reflete nos deslocamentos e viagens pelos EUA.

O metrô de Nova York atingiu na última sexta-feira (7) seu maior número diário de usuários desde 13 de março de 2020, com 2,2 milhões de passageiros. Mais de 1,7 milhão de pessoas viajaram a partir dos aeroportos do país no domingo (9), maior número desde o início da pandemia.

Em outra área especialmente atingida pela pandemia, o entretenimento, a Orquestra Sinfônica de São Francisco fez sua primeira apresentação presencial em mais de um ano, enquanto a Orquestra Sinfônica de Kansas City deve reabrir sua sala no fim deste mês.

Na segunda-feira (10), alguns restaurantes nos EUA atingiram um marco: segundo dados da plataforma de reservas OpenTable, o percentual de clientes sentados em restaurantes reabertos que fazem parte de sua plataforma chegou a 100% dos níveis de 2019.

“Estamos com certeza chegando num momento que se parecerá mais com o normal do que com a pandemia”, disse Jay Varma, médico e consultor do prefeito de Nova York, Bill de Blasio. “Mas, assim como o 11 de setembro mudou o modo de pensar sobre a segurança física, acho que nunca mais vamos nos sentir da mesma forma com relação à segurança da saúde.”

Quando 50% das pessoas já receberam a primeira dose da vacina, que é o caso na cidade de Nova York e em outros lugares, “você reduz o risco de seu sistema de serviços de saúde ser soterrado e o risco de mortes em massa”, disse Varma. “É por isso que nos sentimos confortáveis em relaxar muitas das restrições impostas para serviços não essenciais.”

O avanço constante — mesmo que gradual — rumo de volta à vida normal para muitos americanos ocorre à medida que os casos de covid-19 diminuem e o esforço de vacinação se reorienta para uma fase mais direcionada.

A média móvel de novos casos registrados em sete dias caiu para menos de 42 mil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Modelagem do CDC aponta para uma contínua queda no número de novos casos.

Autoridades de saúde pública e epidemiologistas dizem que as pessoas totalmente vacinadas podem retomar com segurança a maioria das atividades que tinham antes da pandemia com outras pessoas totalmente vacinadas.

Originalmente, as autoridades da cidade de Nova York planejavam reabrir em 1º de julho. Mas, na semana passada, os governos dos Estados de Nova York e Nova Jersey, decidiram suspender em 19 de maio a maioria das restrições de lotação, o que inclui os limites para restaurantes, academias, lojas, escritórios e teatros. As medidas de distanciamento social devem continuar a vigorar, e nenhum dos dois Estados suspendeu a obrigatoriedade do uso de máscaras.

Na prática, a medida acelerou a reabertura da cidade de Nova York em mais de seis semanas. As empresas da cidade estão sob algum tipo de restrição há 14 meses, desde março de 2020, quando a covid-19 se alastrou por Nova York, então o centro da pandemia nos EUA.

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