Por Redação O Sul | 13 de novembro de 2015
AApple iniciou as vendas do novo iPad Pro em 40 países. Apesar de a lista não incluir o Brasil, a empresa divulgou que os aparelhos custarão por aqui a partir de 7,3 mil reais, mas poderão chegar a 9,7 mil reais.
Os preços do aparelho variam conforme a versão. Todos eles possuem capacidade de se conectar a redes Wi-Fi, 4GB de memória RAM, chipset Apple A9X, oferecendo uma performance em processamento e recursos gráficos notavelmente superior ao A9 (usado nos novos iPhones, por exemplo), câmera principal de 8 megapixels e frontal de 1,2 megapixel, bateria com promessa de durar 10 horas longe das tomadas e o iOS 9 como sistema operacional instalado de fábrica.
O iPad Pro com armazenamento interno de 32GB custará 7,2 mil reais enquanto o de 128GB será vendido por 8,6 mil reais. O tablet de 128GB com capacidade de se conectar a redes 3G e 4G sairá por 9,7 mil reais.
Nos Estados Unidos, o preço inicial do aparelho é de 800 dólares (cerca de 3,1 mil reais). Anunciado em setembro, o novo tablet da Apple, além ganhar uma tela maior – de 12,9 polegadas –, recebeu acessórios para aumentar a produtividade: o Apple Pencil, a caneta stylus especialmente desenvolvida para profissionais para trabalhar com o tablet, será comercializada por módicos 749 reais (nos EUA, ela custa 99 dólares). Já o Smart Keyboard, acessório do iPad Pro que funciona como um teclado e uma capa de proteção, custará nada menos do que 1.249 reais (nos Estados Unidos, sai por 169 dólares).
A Apple ainda não anunciou quando os aparelhos começarão a ser vendidos no Brasil.
Versão banhado a ouro.
A equipe da Gold Genie, especializada em tratamentos em ouro, foi capaz de aumentar ainda mais o valor do enorme tablet feito pela Apple. A partir de agora, o aparelho com iOS também possui uma versão inteiramente banhada a ouro, incluindo o dourado, platina e até o rosé, que acompanham as cores nativas disponibilizadas pela gigante de Cupertino em sua vitrine de eletrônicos.
Cada unidade custa 1.914 libras, ou cerca 11 mil reais, usando a cotação atual da libra como base de conversão, além de desconsiderar os impostos que seriam cobrados caso decidisse importar uma delas para o País.
“Morte” dos PCs.
O CEO da Apple, Tim Cook, se tornou a mais nova voz a anunciar a morte dos PCs – ao menos para a grande maioria dos usuários. Como não poderia ser diferente para alguém que está na posição dele, Cook identifica que o responsável por isso será justamente o iPad Pro.
“Por que você continuaria comprando PCs? Não, sério, por que alguém compraria um PC?”, perguntou Cook, em uma entrevista ao jornal The Telegraph. Claro que isso não impediu a empresa de lançar um novo MacBook e um novo iMac em 2015.
Só que, mesmo sob esta perspectiva, o CEO da Apple não pensa que a canibalização vá causar grandes problemas para a empresa. Citando especificamente a situação de iPhones maiores resultando em um canibalismo do iPad Mini, ele disse: “Eu acho que isso claramente resultou em um canibalismo – que nós sabíamos que ocorreria –, mas não vamos nos preocupar muito com isso, já que, enquanto estamos canibalizando [nossos próprios produtos], está tudo bem”.
Cook afirmou ainda que muitas pessoas vão buscar no iPad Pro uma alternativa a notebooks ou desktops. “Eles vão começar a usá-lo e vão concluir que não precisam mais de qualquer outra coisa além de seus telefones.”
