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Notícias Com um investimento de quase 8 milhões de reais, a prefeitura promete o cercamento eletrônico de todas as entradas e saídas de Porto Alegre

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Lote foi bancado pelo Instituto Cultural Floresta, a um custo de quase R$ 600 mil. (Foto: Joel Vargas/PMPA)

Proporcionar a Porto Alegre o mais moderno, completo e integrado sistema de monitoramento de veículos de todas as capitais brasileiras. Com essa promessa, o prefeito Nelson Marchezan Júnior assinou na manhã dessa quinta-feira o contrato para instalação de equipamentos destinados a garantir o cercamento eletrônico de todas as entradas e saídas da cidade. O investimento previsto é de R$ 7,8 milhões.

Além disso, será ampliada em 70% a vigilância das vias internas e o videomonitoramento com câmeras de alta definição e capacidade de reconhecimento facial. O atual controle interno abrange 162 pistas, número que deve chegar a 276. A empresa responsável – Digital Comércio e Prestação de Serviços Ltda. – foi escolhida por meio de licitação.

As 72 câmeras que farão esse controle dos acessos da capital serão instaladas em 20 locais, já pré-determinados, mas que ainda poderão ter alterações. Outras 75 serão utilizadas para o videomonitoramento. Todas possuem tecnologia de reconhecimento facial, vigilância de ambientes, análise de objetos e comportamentos suspeitos, dentre outras funcionalidades.

“Porto Alegre será um local onde os ladrões terão que mudar de atividade ou trocar de cidade, enfatizou o chefe do Executivo em seu discurso. “Estamos criando um ambiente desagradável para os assaltantes.” Ele relembrou que o sistema começou a ser desenvolvido em 2017, com a operação de 25 câmeras da EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação).

Desde então, o projeto vem sendo aprimorado. Em agosto do ano passado, todos os pardais passaram a ser utilizados não só na fiscalização de trânsito, recebendo também um equipamento capaz de captar placas e enviar informações sobre veículos em situação de roubo ou furto aos órgãos de segurança. E em janeiro deste ano, foi a vez de implantar essa tecnologia nas lombadas.

Mais números

Para comprar os novos equipamentos anunciados nessa quinta-feira, a prefeitura aderiu à ata de registro de preço do governo do Estado. “Isso mostra que é possível fazer coisas como esta de forma transparente e rápida”, declarou o secretário-adjunto de Planejamento e Gestão, Daniel Rigon. As primeiras unidades serão instaladas a partir de 60 dias após a execução do projeto e com prazo de seis meses para conclusão do processo.

O cercamento eletrônico acompanha em média 850 mil placas por dia e cerca de 25 milhões por mês, com um índice de alerta diário de cinco veículos furtados ou roubados e identificados. “Esta é uma nova etapa de um projeto ousado, superando desafios de uma grande cidade”, frisou o diretor técnico da Procempa (Companhia de Processamento de Dados do Município), Alexandre Horn.

Já o secretário municipal de Segurança, Rafael de Oliveira, classificou a assinatura como um momento histórico e chamou a atenção para a importância da iniciativa para a segurança pública. “Oferecemos a principal matéria-prima no combate ao crime: a informação. Nossa cidade está se autoprotegendo”, complementou.

De maio (quando o sistema começou a ser usado efetivamente) a dezembro de 2018, foram recuperados 275 veículos. Já nos primeiros sete meses deste ano, 300 retornaram para os seus donos. Para se ter uma base de comparação, em abril de 2018, quando a Capital ainda não contava com o serviço, foram registrados 1.048 furtos ou roubos de veículos. Um ano depois, essas ocorrências caíram para 658 – redução de 37%.

Outros benefícios são maior agilidade na troca de informações e a intensificação da cooperação entre Município e Estado para execução de ações mais assertivas no combate à criminalidade. O último balanço divulgado pela SSP/RS revela que, entre janeiro e julho de 2018, 5.300 veículos foram levados por ladrões na cidade, enquanto que no mesmo período deste ano o acumulado ficou em 3.096 – uma queda de 41,6%.

(Marcello Campos)

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