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Rio Grande do Sul Começa no Rio Grande do Sul a aplicação de medicamento que previne infecções respiratórias em crianças de alto risco

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Próximo passo é testar os imunizantes em menores de 18 anos. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Nesta segunda-feira (8), começa em todo o Rio Grande do Sul, a aplicação do medicamento Palivizumabe, indicado para prevenir as formas graves da infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que causa bronquiolite e pneumonia em crianças de alto risco. O Palivizumabe é um anticorpo monoclonal, distribuído pela Secretaria da Saúde do Estado (SES) a instituições hospitalares e ambulatórios de egressos de alto risco localizados em todas as regiões do RS.

“Mesmo na Pandemia as crianças devem receber este medicamento”, frisa a médica pediatra Celia Boff de Magalhães, da Seção de Saúde da Criança, da SES. Celia explica que crianças de alto risco são portadoras de prematuridade, ou pneumopatia ou cardiopatia. “Este medicamente as protege das formas graves de bronquiolite”, salienta.

Com a aplicação deste medicamento preventivo, busca-se a redução da mortalidade infantil e do índice de crianças com sequelas pulmonares. “Tendo em vista que o VSR tem uma forma sazonal de circulação, que vai de abril a agosto, com pico em junho e julho, todo os anos, iniciamos em março a aplicação do Palivizumabe para garantir a prevenção”, afirma. A recomendação do MS é a aplicação de até cinco doses, com intervalos de 30 dias.

O tratamento é indicado especificamente para:

-bebês prematuros, com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas;

-crianças menores de 2 anos, com doença pulmonar crônica da prematuridade;

-crianças menores de 2 anos, com cardiopatia congênita.

Principais doenças respiratórias crônicas

As doenças respiratórias crônicas afetam geralmente estruturas do pulmão e podem estar ligadas com algum tipo de inflamação de duração mais longa. Pessoas que fumam, mais expostas a poluição do ar e poeira, e alérgicas tem mais riscos de desenvolver esses tipos de doenças. As principais doenças respiratórias crônicas são:

1) Rinite crônica: A rinite crônica é uma inflamação da parte interna do nariz que em alguns casos é causada por uma alergia a pelo de animais, pólen, mofo ou poeira, sendo conhecida como rinite alérgica. No entanto, a rinite também pode ser causada por poluição do ambiente, alterações rápidas do clima, estresse emocional, uso excessivo de descongestionantes nasais ou ingestão de alimentos picantes e, nestes casos, é conhecida como rinite crônica não alérgica.

2) Asma: A asma é uma doença muito comum em crianças do sexo masculino e ocorre devido a uma inflamação nas partes internas do pulmão, provocando inchaço e reduzindo a passagem do ar nestas estruturas. Por isso, os principais sintomas da asma são falta de ar, dificuldade para respirar, tosse sem catarro, chiado no peito e fadiga.

A causa da asma é desconhecida, mas sofrer com alergias, ter pai ou mãe com asma, ter tido outras infecções respiratórias e estar exposto a poluição do ar podem estar relacionadas com o surgimento de crises asmáticas.

3) Sinusite crônica: A sinusite crônica acontece quando os espaços vazios do nariz e da face ficam obstruídos por causa de muco ou inchaço, por mais de doze semanas e não melhoram mesmo realizando o tratamento. A pessoa que tem sinusite crônica sente dores na região do rosto, sensibilidade nos olhos, nariz entupido, tosse, mau hálito e dor de garganta.

Pessoas que já trataram de sinusite aguda, que tenham pólipos nasais ou desvio de septo estão mais propensas a desenvolver este tipo de sinusite.

4) Tuberculose: A Tuberculose é uma doença contagiosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, mais popularmente conhecida como bacilo de Koch (BK). Esta doença afeta os pulmões, mas dependendo do grau, pode afetar outros órgãos do corpo como rins, ossos e coração.

No geral, esta doença causa sintomas como tosse com mais de três semanas, tosse com sangue, dor para respirar, febre, suor noturno, perda de peso e falta de ar. Entretanto, algumas pessoas podem estar infectadas com a bactéria e não apresentar sintomas.

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