Colunistas Comissão quer encerrar loterias estaduais
Por Redação O Sul | 27 de maio de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Os governadores entraram em alerta, preocupados com o relatório do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) que está no prelo para finalizar a comissão que debate a legalização dos jogos no Brasil. O texto oficializa o bicho, bingos e cassinos mas extermina as loterias estaduais. Hoje, 15 Estados mantêm a modalidade como fonte de renda extra e de financiamento de parte de programas sociais e de inclusão. Rio de Janeiro e Minas Gerais faturam R$ 4 bilhões por ano e, apenas em São Paulo, o saldo é de R$ 10 bilhões/ano.
Na canetada
O projeto de lei de Marquezelli prevê, em seu segundo artigo, a revogação dos decretos que autorizaram as loterias. São os de número 241 (1938), o 5.089 (1942) e 5.192 (1943).
Reinvenção
O staff de Marquezelli na comissão aponta que é preciso “que se resolva o problema das loterias”. Ou seja, que se reinventem como bingos e cassinos, por meio de nova lei federal.
Olhar estrangeiro
Atletas canadenses de algumas modalidades já se hospedam em hotel na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro. Mas eles estão assustados com a quantidade de pedintes e mendigos.
Cultura de Calheiros
Por que tanto empenho de Renan Calheiros na operação de recriação do Ministério da Cultura? Foi a chance do presidente do Senado evidenciar mais um erro do presidente Michel Temer – seu adversário no PMDB – em seus primeiros dias de trôpego governo. Calheiros mantém um constante diálogo com Lula e a presidente afastada Dilma Rousseff.
O consultor
O ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy “jogou no time adversário”. Em encontros com Henrique Meirelles (Fazenda) e Romero Jucá (ex-Planejamento), municiou a dupla de informações importantes e esclareceu dúvidas pontuais sobre o deficitário orçamento petista.
Bate-pronto
Temer não quer cerimônia. A ordem é responder de imediato as acusações que surgirem contra o seu governo. Jucá tentou, mas foi um desastre e demitiu-se. A gestão de Dilma deixava-se sangrar e Temer aprendeu com isso.
Playboy
João Pedro Stédile, decano e maior líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), desfilava playboy ontem pela manhã no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com uma jaqueta do Corinthians.
Puxadinho do MRE
O embaixador Sérgio Amaral reabriu sua casa em Pirenópolis (GO) para receber o embaixador do Brasil na China. A casa colonial secular era reduto do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Machado Áudio & Vídeo
Não só os gravados estão tensos com o grampeador-geral da União, Sérgio Machado. Ele assumiu a Transpetro apadrinhado por Lula e Calheiros, manteve-se com apoio do PMDB, PT e PSDB no Senado, e é egresso do ninho tucano do Ceará.
Gênese tucana
Na década de 1980, Machado comprou redes de TV e rádio. Tentou vários ramos, mas revelou-se incompetente ao quebrar uma fábrica de jeans. Coordenou as campanhas vitoriosas de Tasso Jereissati e de Ciro Gomes no Ceará e, nos anos 1990, caiu nas graças do PSDB.
Ok, mestre
Discretamente, o presidente interino da Câmara dos Deputados Waldir Maranhão (PP-MA) tem repetido para os deputados próximos que as comparações com o colega Tiririca (PR-SP) o irritam. Ele lembra que fez mestrado em Veterinária na UFMG em Belo Horizonte (MG) e que vendeu o seu único carro para bancar os estudos.
Beija-mão
Nas últimas duas semanas, mais de 200 deputados de todos os partidos passaram na casa do presidente interino da Câmara para um diálogo franco e aberto.
Ponto Final
“[Senador] Telmário Mota e Carlos Lupi [presidente do PDT] têm que estar presos. São dois bandidos” – De Romero Jucá (PMDB-RR), ao chegar ao Senado depois de pedir o seu afastamento do comando do Ministério do Planejamento.
Com Walmor Parente e Equipe DF, SP e Nordeste
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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