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Brasil Comitê da Rio-2016 diz que caso de nadadores americanos é vergonha pública

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Diretor de comunicação da Rio 2016, Mario Andrada (foto: Agência Brasil)

O Comitê Rio 2016 diz que não espera um pedido de desculpas dos nadadores americanos, que segundo a polícia mentiram sobre um assalto que não existiu, no último fim de semana.

O diretor de comunicação da organização, Mario Andrada, disse que os atletas cometeram um erro e chamou o caso de vergonha pública.

“Eu não espero pedido de desculpas. Por isso disse pra deixá-los quietos. Passar por uma vergonha pública dessa magnitude, eu espero que seja suficiente para que eles aprendam”, disse, em entrevista coletiva.

“Eles foram mal. Foi um erro. Mas vamos diminuir o peso disso. Precisamos lembrar que eles são jovens. Eles vieram aqui, deram tudo deles, se empenharam por pelo menos quatro anos. Vamos tirar um pouco o peso disso. Eles estão aqui se divertindo, cometeram um erro e a vida continua” completou.

O Comitê Rio 2016 e o COI (Comitê Olímpico Internacional) foram os primeiros a se pronunciarem logo que a mãe de Ryan Lochte falou com a imprensa dos EUA.

Inicialmente negaram, usando como fonte o comitê do país. Minutos depois, porém, mudaram a informação.

Para Andrada, a mentira causou danos à imagem do Rio, mas que a reviravolta no caso fez com que isso fosse ajustado.

“O que você vê é que todos os brasileiros que se sentiram envergonhados na primeira versão, se sentem de alma lavada agora. Com os fatos falando, fica mais eloquente. Você passar por uma situação dessa, pelo mundo inteiro, é bem relevante. A gente não se arrepende nem de ter pedido desculpas. Ela valia para todos que foram de alguma forma atingido nos Jogos”, terminou.

ENTENDA O CASO

Nesta quinta-feira (18), a Polícia do Rio concluiu a investigação sobre o suposto assalto a quatro nadadores americanos, entre eles, o campeão do revezamento 4 x 200 m livre, Ryan Lochte.

O grupo deixou a Casa da França, na Lagoa, zona sul do Rio, por volta das 5h45 da manhã. No caminho para o alojamento, o táxi em que eles estavam parou num posto de gasolina para que um dos atletas fosse ao banheiro.

De acordo com a investigação da Polícia do Rio, um dos nadadores danificou uma porta da loja de conveniência do posto. Houve então uma discussão com os funcionários e seguranças do local. Policiais militares foram acionados para tentar solucionar confusão.

A reportagem esteve no local nesta quinta-feira (18) e entrevistou o dono do estabelecimento comercial, que pediu para não ser identificado. Ele afirma que os americanos “não entraram no banheiro. Começaram a urinar no jardim e na parede na lateral da loja”.

Câmeras de segurança do posto gravaram o ocorrido. As imagens foram exibidas pela TV Globo.

Na quarta (17), a Polícia Federal impediu o embarque de dois nadadores americanos, Gunnar Bentz e Jack Conger, em um voo com destino aos Estados Unidos.

A ação aconteceu porque a Justiça proibiu ambos de deixarem o Brasil até prestarem esclarecimentos à Polícia Civil sobre um suposto assalto que sofreram no Rio de Janeiro.

Junto de Ryan Lochte e Jimmy Feigan, também do time de natação americano, eles alegam terem sido assaltados no trajeto entre o Club France, casa localizada na região da Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio, e a Vila Olímpica.

Um vídeo, entretanto, mostra os atletas chegando à Vila em clima descontraído, cerca de três horas depois de deixarem o estabelecimento. Além disso, a Justiça alega que há inconsistências nas versões apresentadas pelos esportistas. (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/comite-da-rio-2016-diz-que-caso-de-nadadores-americanos-e-vergonha-publica/ Comitê da Rio-2016 diz que caso de nadadores americanos é vergonha pública 2016-08-18
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