Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 4 de agosto de 2015
As principais companhias aéreas dos Estados Unidos decidiram proibir o transporte de grandes troféus de caça, após a morte polêmica do leão Cecil por um caçador norte-americano. A primeira companhia a adotar esta medida foi a Delta, que efetua voos entre EUA e África do Sul, tendo anunciado a entrada em vigor da proibição de transporte de troféus de caça de animais de grande porte na segunda-feira, através de um comunicado.
A Delta destacou que, até o momento da decisão, aceitava apenas transportar troféus que cumprissem, de forma rigorosa, todos os regulamentos governamentais relativos às espécies protegidas e adiantou que irá rever o transporte relacionado com os troféus de caça em relação a outros animais além dos mencionados.
Horas depois da medida ter sido anunciada pela Delta, outras duas companhias aéreas, a United Airlines e a American Airlines, também anunciaram a proibição do transporte de caça dos cinco animais mencionados.
A morte do leão Cecil pelas mãos do norte-americano Walter Palmer, que motivou a medida levada a cabo pelas três companhias aéreas, está sendo investigada pelo Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA, para descobrir se a execução do animal está relacionada com a rede de tráfico ilegal de animais.
De acordo com o ZCTF (Instituto para a Conservação do Zimbábue, na sigla em inglês), Palmer participou de uma caçada à noite no Parque Nacional Hwange, no Oeste do país, em 6 de julho. O leão Cecil,13 anos, teria sido atraído por uma presa amarrada a um veículo, como isca, para retirá-lo do parque, para que não fosse, tecnicamente, caça ilegal.