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Brasil Comparado ao escândalo da Petrobras, mensalão foi “brincadeira”, diz procurador-geral da República nos EUA

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Janot participa de evento organizado por estudantes brasileiros da Universidade de Harvard (Foto: José Cruz/Abr)

“O mensalão revelou a ponta do iceberg dessa organização criminosa que hoje estamos investigando.” A frase sobre o petrolão – escândalo de corrupção na Petrobras descoberto pela Operação Lava-Jato – foi dita nesta sexta-feira (22) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, durante palestra em Cambridge, nos Estados Unidos.

Janot participa de evento organizado por estudantes brasileiros da Universidade de Harvard e do Massachusetts Institute of Technology, que reúne empresários, políticos e pensadores para discutir o futuro do Brasil. “No mensalão, houve 40 denunciados e 25 réus condenados. Se vocês fizerem a comparação do que é hoje a Lava-Jato e o que foi o mensalão, o mensalão foi brincadeira”, disse Janot, arrancando risos da plateia. Ele ressaltou a importância daquela investigação para revelar o esquema, que ele considera ser um só. “Ainda há partes [do iceberg] que precisam ser descobertas”, afirmou.

O procurador-geral voltou a citar números da Lava-Jato: 1.177 procedimentos investigatórios instaurados em primeira instância, 574 mandados de busca e apreensão, 93 condenações e cinco prisões. No STF (Supremo Tribunal Federal), afirma, houve 47 inquéritos judiciais, 118 mandados de busca e apreensão – sendo que um deles atingiu o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) –, cinco prisões preventivas – incluindo a do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), então líder do governo no Senado – e nove denúncias contra duas pessoas.

O procurador-geral também foi questionado em relação às investigações sobre o presidente da Câmara. “Nós oferecemos duas denúncias ao STF. Há seis inquéritos em andamento, dos quais dois estão bem avançados”, declarou. De acordo com ele, esses inquéritos devem se tornar duas novas denúncias e serão encaminhadas em breve ao STF. “No ano passado, o MP pediu o afastamento [de Cunha], agora depende do Supremo julgar o pedido”, completou. (Folhapress)

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