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Política Computador da Abin não foi apreendido com Carlos Bolsonaro

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O computador da Abin foi encontrado na casa do militar Giancarlo Gomes Rodrigues, também alvo da operação da PF. (Foto: Polícia Federal/Divulgação)

É inverídica a informação veiculada na manhã dessa segunda-feira (29) de que um computador da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teria sido encontrado entre os pertences do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Na verdade, o computador da Abin foi encontrado na casa do militar Giancarlo Gomes Rodrigues, também alvo da operação da Polícia Federal (PF) que ocorreu na manhã dessa segunda, com buscas e apreensões em endereços de pessoas suspeitas de ligação com o esquema de espionagem ilegal na Abin.

Giancarlo é ex-assessor do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que chefiou a Abin durante o governo de Jair Bolsonaro. A mulher desse militar é servidora da agência. A PF apreendeu o computador para periciar e checar quem, de fato, fazia uso do equipamento.

Segundo os autos do processo, a PF suspeita que “Giancarlo Gomes Rodrigues, por determinação do Dr. Alexandre Ramagem, teria feito monitoramento injustificado do advogado Roberto Bertholdo, que teria proximidade com os ex-deputados Joice Hasselmann e Rodrigo Maia, à época tidos como adversários políticos do governo”.

“Conforme informações policiais, Giancarlo Gomes Rodrigues é militar e à época dos fatos estava cedido à ABIN, tendo sido lotado no Centro de Inteligência Nacional (CIN), operando a ferramenta First Mile, cujo desvirtuamento é objeto de enfoque nas investigações em curso. A sua conduta apurada até aqui permite a suposição de que a busca e apreensão possa desvelar elementos relevantes para o progresso das apurações em desenvolvimento.”

Veja lista dos itens que foram apreendidos na operação:

* Casa de Angra dos Reis: um celular e três notebooks;

* Casa na Barra da Tijuca, no Rio: um computador, dois celulares antigos, dez pendrives, uma caneta espiã, agenda com anotações diversas;

* Comitê do vereador na cidade do Rio: diversos documentos, documentos de empresas, um computador, diversas mídias.

* Câmara dos vereadores do Rio: nove computadores no gabinete; um celular, documentos em geral.

Tudo o que foi apreendido pela PF foi lacrado e será enviado para a equipe que conduz as investigações em Brasília.

Os investigadores identificaram que os alvos de busca e apreensão desta segunda ficaram extremamente preocupados com o material apreendido que será periciado no DF.

Segundo eles, há fortes indícios de que informações que teriam sido colhidas ilegalmente – via espionagem clandestina – estavam sendo armazenadas em computadores que não eram conectados à internet ou a qualquer rede. Esses equipamentos eram usados exclusivamente para serem alimentados com arquivos do que seria resultado de espionagem da “Abin paralela”.

Centenas de informações sensíveis, reunidas sobre alvos os mais diversos, serão analisadas por peritos federais.

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