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Brasil Condenado a mais de 180 anos de prisão por estupro de 37 mulheres, ex-médico foi hospitalizado em São Paulo por suspeita de doença coronariana

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Roger Abdelmassih, de 70 anos, no dia em que chegou a SP, após ser encontrado no Paraguai, em 2014. (Foto: Reprodução)

O médico cassado Roger Abdelmassih, condenado a 181 anos de prisão por abuso e estupros, está internado no Hospital Osvaldo Cruz, em São Paulo, desde terça-feira (20). Ele deixou a cadeia de Tremembé na última quinta-feira (15) para fazer exames.

Os médicos suspeitam que ele esteja com entupimento das coronárias e por isso pediram a internação. Segundo o hospital, nesta quarta-feira (21), ele permanecia internado “por motivos de saúde e por autorização judicial”. Abdelmassih está sob escolta e assim que for liberado vai voltar para a prisão. Ainda não há previsão de alta.

Novas denúncias

Em junho deste ano, Roger Abdelmassih foi indiciado pela Polícia Civil de São Paulo por estupro e manipulação genética irregular contra 37 pacientes. Em agosto, o Ministério Público (MP) denunciou o ex-médico de 72 anos somente por atentado violento ao pudor contra uma das vítimas. Também foi pedida à Justiça sua prisão preventiva por esse crime, cometido em 2008. Ele já está preso, no entanto, condenado a 181 anos de prisão por crimes sexuais contra outras 37 clientes.

Histórico

As primeiras denúncias de abusos sexuais contra o médico começaram em 2008. Um ano depois, Abdelmassih foi indiciado, em junho, por estupro e atentado violento ao pudor. Ele chegou a ficar preso de 17 de agosto a 24 de dezembro de 2009, mas recebeu do Supremo Tribunal Federal o direito de responder ao processo em liberdade.

A denúncia do Ministério Público à Justiça apontou que o médico tinha estuprado 39 pacientes. Ao todo, as vítimas acusaram o médico de ter cometido 56 estupros.

Em 23 de novembro de 2010, a Justiça o condenou a 278 anos de reclusão. Foram considerados 48 ataques a 37 vítimas entre 1995 e 2008. Abdelmassih não foi preso logo após ter sido condenado porque um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ) dava a ele o direito de responder solto.

O habeas corpus foi revogado pela Justiça em janeiro de 2011, quando ex-médico tentou renovar seu passaporte, o que sugeria a possibilidade de que ele tentaria sair do Brasil. Como a prisão foi decretada e ele deixou de se apresentar, passou a ser procurado pela polícia.

Em 24 de maio de 2011, o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) cassou o registro profissional de médico de Abdelmassih.

Após três anos foragido, quando chegou a ser considerado o criminoso mais procurado de São Paulo, Abdelmassih foi preso no Paraguai pela Polícia Federal (PF), em 19 de agosto de 2014. Em outubro daquele ano, a pena dele foi reduzida para 181 anos, 11 meses e 12 dias, por decisão judicial. Entretanto, pela lei brasileira, nenhuma pessoa pode ficar presa por mais de 30 anos.

Segundo policiais, Abdelmassih também é investigado em outro inquérito por crime de sonegação fiscal. (AG)

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