Sábado, 11 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 28 de outubro de 2015
Depois de atingir o mínimo histórico em setembro, o ICI (Índice de Confiança da Indústria), da FGV (Fundação Getulio Vargas), avançou 2,3% em outubro, ao passar de 66 para 67,5 pontos. Apesar da alta na margem, o nível do indicador é o segundo menor da série histórica.
O resultado foi determinado pela alta de 8,9% do Índice de Expectativas, para 69,7 pontos, após atingir o mínimo histórico de 64 pontos no mês anterior. Já o Índice da Situação Atual recuou 4%, para 65,2 pontos, atingindo o mínimo da série. No âmbito das expectativas, o item que mede o ímpeto de contratações pelas empresas industriais nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para a evolução do Índice de Expectativas em outubro. A proporção de empresas prevendo aumento do pessoal ocupado cresceu de 6,1% para 7,8%, enquanto a parcela das que projetam redução passou de 34,5% para 24,9%.
O indicador de nível de estoques foi o que exerceu a maior influência na diminuição do Índice da Situação Atual. A proporção de empresas com estoques em excesso aumentou de 22% para 24,5%, o maior patamar desde julho de 2003 (25,7%). A parcela de empresas com estoques insuficientes diminuiu de 1,3% para 0,3% do total. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada apresentou estabilidade em outubro, ao aumentar 0,2 ponto percentual, de 76,5% para 76,7%. (AG)