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Rio Grande do Sul Confiança do industrial tem forte queda no Rio Grande do Sul

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Foi a maior queda desde novembro de 2022 e o menor nível desde junho de 2020: 44,4 pontos, 6,1 a menos do que em abril (50,5)

Foto: CNI/Divulgação
Apesar de impactadas, 64,2% vão manter local de suas sede. (Foto: CNI/Divulgação)

A devastação provocada pelas chuvas impactou no ICEI-RS (Índice de Confiança do Empresário Industrial) de maio, divulgado nesta quarta-feira (22) pela Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul).

Foi a maior queda desde novembro de 2022 e o menor nível desde junho de 2020: 44,4 pontos, 6,1 a menos do que em abril (50,5). “Com centenas de cidades atingidas, muitas empresas debaixo d’água, funcionários sem residência, as expectativas dos empresários estão abaladas. Convém lembrar que 94% da atividade econômica do Estado foi afetada de alguma forma, seja por inundações, deslizamentos de encostas, problemas logísticos, com os colaboradores ou fornecedores, em localidades onde estão instaladas 96% das indústrias gaúchas”, disse o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry.

O ICEI-RS varia de zero a cem pontos, e abaixo dos 50 indica falta de confiança. Desde 2005, em 191 edições do ICEI-RS, essa foi a sétima redução mensal mais intensa. A pesquisa é composta por dois índices: o de Condições Atuais, formado pela percepção dos empresários sobre a economia brasileira e sobre a própria empresa em relação aos últimos seis meses, e o Índice de Expectativas, para o semestre seguinte.

Dado o âmbito regional da tragédia, os componentes que avaliam as empresas – condições atuais e, sobretudo expectativas – foram os mais atingidos, embora os relacionados à economia brasileira também tenham se deteriorado.

O Índice de Condições Atuais recuou de 45,2 pontos, em abril, para 41,9, em maio. Abaixo de 50, revela piora e a queda demonstra que a percepção negativa se disseminou entre as empresas.

O Índice de Condições da Economia Brasileira, que recuou de 39,4 para 38,5 pontos no período, registrou o menor patamar entre todos os índices de confiança. Reflete a grande diferença entre o percentual de empresários que perceberam piora (42,2%) e melhora (3,1%). As condições das empresas também se agravaram. Baixou quase cinco pontos, de 48,1, em abril, para 43,6, em maio.

Já o Índice de Condições da Economia Gaúcha, que não é computado no índice agregado e, normalmente, pouco difere do análogo nacional, mostrou contração bem maior, de 6,3 pontos, e um nível bem menor, de apenas 34,1, em maio. Mais da metade dos empresários (51,6%) percebem piora nas condições da economia regional em maio, ante 1,9% que vê melhora.

Expectativas 

Pela pesquisa da Fiergs, a deterioração na situação atual dos negócios foi generalizada, mas foram nas perspectivas dos empresários para os próximos seis meses que a tragédia climática mostrou as maiores consequências.

O Índice de Expectativas recuou 7,5 pontos, de 53,2, em abril, para 45,7, em maio, saindo da região de otimismo para o terreno pessimista. Sentimento que, em maio de 2024, é menor somente que o de maio de 2020 e os dos patamares mais baixos da longa crise econômica de 2015/2016.

O Índice de Expectativas da Economia Brasileira caiu de 44,2 para 41,6 pontos e, dado o caráter local dos problemas, o Índice de Expectativas da Economia Gaúcha recuou com muito mais força, praticamente dez pontos, de 43,6 para 33,7.

Entre abril e maio, a parcela de empresários pessimistas com a economia brasileira aumentou de 32,2% para 34,8% (de 32,8% para 54,7% no caso da economia do RS) e o de otimistas diminuiu de 13,7% para 8,7% (de 12% para 8,1% no caso da economia gaúcha).

As perspectivas com relação ao futuro das empresas foram as mais impactadas, com o Índice de Expectativas desabando dez pontos, de 57,7 para 47,7, menor valor desde maio de 2020, e voltando ao campo pessimista pela primeira vez desde novembro de 2022.

A pesquisa foi realizada com 161 empresas, sendo 33 pequenas, 60 médias e 68 grandes, entre 2 e 16 de maio.

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