Quinta-feira, 09 de outubro de 2025

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Mundo Confusão em Bruxelas: manifestantes de direita protestam contra imigrantes

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Grupo de extrema direita protesta contra o terrorismo em praça do centro de Bruxelas, na Bélgica
Grupo de extrema direita protesta contra o terrorismo em praça do centro de Bruxelas, na Bélgica. (Foto: Reprodução)

A polícia usou canhões de água para dispersar cerca de 20 manifestantes de extrema direita que estavam na praça central de Bruxelas, onde se concentram as homenagens às vítimas dos atentados de terça (22).

Os manifestantes, vestidos de preto, carregavam cartazes com frases como “esta é nossa casa” na praça da Bolsa, onde uma marcha contra o medo prevista para este domingo foi cancelada a pedido das autoridades devido ao risco de ocorrerem atentados.

Uma dezena de nacionalistas foi detida, segundo a polícia, e o primeiro-ministro belga, Charles Michel, “condenou firmemente os distúrbios”.

Vigiados no começo à distância por forças antidistúrbios, os manifestantes repetiram vários gritos contra o grupo Estado Islâmico, que reivindicou a responsabilidade pelos atos.

A manifestação perturbou as pessoas que prestavam homenagens aos mortos no local, em silêncio ou com músicas. A tensão era palpável entre os dois grupos.

“Cúmplices terroristas”, gritavam os manifestantes de direita contra as pessoas que estavam antes na praça prestando homenagens e pedindo paz, que responderam: “O fascismo não passará”.

“Somos torcedores de futebol, não temos nada a ver com política. Estamos aqui pelas vítimas, para prestar homenagens, disse Andrés, torcedor do FC Brujas.

Os manifestantes se dispersaram em pequenos grupos e foram embora de metrô. “Estado, cúmplice do Estado Islâmico”, gritavam alguns para a polícia e os militares.

NOVAS OPERAÇÕES

Quatro pessoas foram colocadas sob custódia neste domingo após 13 novas operações antiterroristas em várias cidades da Bélgica, cinco dias após os atentados de Bruxelas, anunciou a procuradoria federal.

Quatro operações de busca foram realizadas em Mechelen e uma em Duffel, duas cidades na região de Flandres, no norte.

Outras oito foram realizadas em vários distritos de Bruxelas.

“No total, nove pessoas foram encaminhadas para interrogatório” como parte da investigação terrorista, mas “cinco entre elas foram liberadas”, de acordo com a procuradoria, que não indicou se essas operações estavam ligadas aos atentados de terça-feira (22).

Os investigadores ainda tentam confirmar se o único suspeito indiciado em conexão direta com os ataques jihadistas de terça-feira, Fayçal Cheffou, é, como acreditam, “o homem de chapéu” que plantou uma bomba no aeroporto de Bruxelas-Zaventem ao lado de dois homens-bomba, Ibrahim El Bakraoui e Najim Laachraoui.

Esses dois homens, bem como o suicida do metrô de Bruxelas, Khalid El Bakraoui, estão intimamente relacionados com os autores dos ataques de Paris em 13 de novembro.

Uma prisão na Itália e uma nova acusação na Bélgica ilustraram, mais uma vez, a estreita ligação entre as redes jihadistas francesa e belga, que veio à tona com os ataques a Paris, em novembro, e em Bruxelas nesta semana.

Um argelino de 40 anos,foi preso no sábado na Itália, a pedido dos tribunais belgas. Ele é suspeito, segundo a imprensa italiana, de envolvimento na falsificação de documentos usados por membros dos comandos de Paris e Bruxelas. (Folhapress)

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Um ataque a bomba deixou ao menos 60 mortos e 300 feridos neste domingo (27) em um parque na cidade paquistanesa de Lahore, informou o porta-voz do governo de Punjab, Zaeem Qadri. A maior parte das vítimas são mulheres e crianças. "Muitos dos feridos estão em estado grave e tememos que o número de mortes aumente de forma considerável", disse Salman Rafique, conselheiro de saúde do governo de Punjab, província onde fica a cidade de Lahore. A explosão aconteceu em um estacionamento perto de um carrossel infantil no parque de Gulshan-e-Iqbal, segundo o chefe policial Haider Ashraf. Conforme ele, a área estava cheia de cristãos celebrando a Páscoa. Aparentemente, disse Ashraf, o atentado foi lançado por um suicida, mas as investigações ainda estão em andamento. O ministro chefe da província, Shahbaz Sharif, decretou três dias de luto e prometeu assegurar que os envolvidos no atentado sejam levados à Justiça. Uma facção dissidente do grupo radical islâmico reivindicou o ataque. À Associated Press, Ahsanullah Ahsan, porta-voz do Jamaat-ul-Ahrar, afirmou que um homem-bomba teve como alvo a comunidade cristã reunida no local. Testemunhas relatam ter visto partes de corpos espalhadas pela área atingida. "Quando a explosão aconteceu, as chamas eram tão altas que atingiram o topo das árvores. Vi corpos voando no ar", disse Hasan Imran, 30, morador que caminhava no parque. Logo após o atentado, o governo fechou todos os parques públicos. As principais áreas comerciais também foram fechadas e muitas das vias principais da cidade ficaram desertas. Com 190 milhões de habitantes, o Paquistão enfrenta a insurgência do grupo radical islâmico Taleban, facções criminosas e violência sectária. Punjab é a maior e mais rica província do país. Em 2014, o Paquistão lançou uma ofensiva contra o Taleban e grupos extremistas para impedi-los de lançar ataques no Paquistão e no Afeganistão. A província de Punjab é tradicionalmente mais pacífica do que outras partes do Paquistão. A oposição acusa o governo local de tolerar as milícias em troca de paz na região, o que é negado fortemente pelas autoridade
Ataque contra cristãos deixa 65 mortos e 300 feridos no Paquistão
https://www.osul.com.br/confusao-em-bruxelas-manifestantes-de-direita-protestam-contra-imigrantes/ Confusão em Bruxelas: manifestantes de direita protestam contra imigrantes 2016-03-27
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