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Brasil Conheça a estratégia dos candidatos na penúltima semana da corrida ao Palácio do Planalto

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Presidenciáveis tentam ampliar número de votos. (Foto: Beto Barata/Presidência da República)

Os principais candidatos à Presidência da República já traçaram a estratégia para a penúltima semana de campanha antes das eleições. Alvo de um atentado, Jair Bolsonaro (PSL) deve ampliar sua presença nas redes sociais. Fernando Haddad (PT) busca intensificar a transferência de votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Sul, no Sudeste, no Centro-Oeste e no Norte. Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) tentam ganhar votos, respectivamente, nas regiões Sudeste e Sul.

Depois de ter recebido alta da semi-UTI, Bolsonaro fará conteúdo para a internet. A ideia é que ele grave alguns vídeos do hospital e amplie sua presença nas redes sociais. Na segunda-feira (24), Bolsonaro deu sua primeira entrevista após o atentado ao programa “Os pingos nos is”, da rádio Jovem Pan. A expectativa é de que ele possa ter alta médica até o final da semana.

O candidato a vice, general Antônio Hamilton Mourão, vai focar a penúltima semana de campanha pelo seu Estado de origem, o Rio Grande do Sul. Ele iniciou na segunda-feira uma agenda por oito cidades do Estado. Estão previstas agendas com políticos locais, empresários, um ato com grupo da Maçonaria, além de carreatas em duas pequenas cidades, Ijuí e Santiago.

Após o atentado contra Bolsonaro, alguns setores da campanha até tentaram dar maior protagonismo ao general, mas a ideia não vingou e as declarações polêmicas dadas por ele no período o levaram a restringir mais suas falas.

Já o candidato do PT, Fernando Haddad, decidiu, em reunião com dirigentes petistas, continuar a apostar na transferência de votos de Lula. Também ficou decidido que até o fim da campanha Haddad deve visitar todas as regiões do País. O petistas avaliam que a transferência de votos ainda pode ser potencializada em todos os Estados do Brasil.

Segundo um assessor de Haddad, o candidato deve também tentar ampliar o arco de apoios para tentar se mostrar um adversário capaz de derrotar Bolsonaro no segundo turno. A ideia é se aproximar de setores mais moderados, não apenas no mercado, como também acadêmicos.

Para derrotar Bolsonaro, a principal ideia é colocar em debate o enfrentamento entre “civilização contra barbárie”, sendo a civilização representada pelo próprio Haddad. A agenda da semana ainda não está fechada, mas a previsão é que passe por Campinas (SP), Manaus (AM), Goiânia (GO) e Porto Alegre (RS).

A campanha do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, decidiu centralizar as agendas nesta semana em São Paulo, prioritariamente, com rápidos eventos no Rio de Janeiro e Minas Gerais. Segundo dirigentes da campanha, o foco de Alckmin precisa ser em São Paulo, porque é o caminho mais fácil para recuperar terreno perdido para o candidato do PSL, Jair Bolsonaro. Alckmin já priorizou São Paulo — capital e outras cidades — no último final de semana e continuou na segunda-feira. Os tucanos acreditam que o candidato do PSDB consegue recuperar eleitores que foram beneficiados com as administrações de Alckmin, que foi governador por quatro vezes.

Na segunda-feira, Alckmin dividiu sua agenda entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, além de um evento à noite em Guaxupé (MG). Nesta terça-feira, a agenda foi na cidade de São Paulo, com entrevistas e encontro com atletas.

Na quarta-feira, Alckmin vai a Santo André (SP), numa caminhada, e à noite participa do debate entre presidenciáveis promovido pelo SBT. Na quinta-feira, o tucano vai ter eventos em São Paulo, Belo Horizonte e Campinas (SP). Na sexta-feira, o tucano estará em São José do Rio Preto (SP), Araçatuba (SP) e Presidente Prudente (SP). No sábado, o foco será São Paulo, novamente, e talvez uma viagem ao Sul do País.

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, fará um giro por quatro cidades mineiras na quinta-feira e na sexta percorrerá os três Estados do Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Segundo a campanha de Ciro, a ideia é focar nos locais onde há grande rejeição ao PT.

No Sul, a rejeição a Fernando Haddad, segundo o Datafolha, é de 31%. Em Minas, segundo colégio eleitoral do País, Ciro conta com apoios importantes do atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, e do ex-prefeito Márcio Lacerda. Lá, embora a ex-presidente Dilma Rousseff lidere com folga a disputa ao Senado, o governador Fernando Pimentel (PT) amarga um segundo lugar, nove pontos atrás do tucano Antonio Anastasia.

O candidato do PDT tem agenda no Rio e na quarta-feira ficará em São Paulo para o debate do SBT. Na quinta fará um périplo pelas cidades mineiras de Uberaba, Uberlândia, Divinópolis e Belo Horizonte, onde encerrará o dia com um ato com artistas. Na sexta-feira, Ciro vai para o Rio Grande do Sul de manhã, Santa Catarina à tarde e Paraná à noite.

 

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