Segunda-feira, 05 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 6 de julho de 2019
Magdalena Carmen Frida Kahlo Calderón, mundialmente conhecida como Frida Kahlo, estaria fazendo 112 anos no dia hoje. Sua expressão, suas frases e até seu estilo fazem parte de uma moda que não passa. Conheça a história desta pintora mexicana conhecida por seus autorretratos de inspiração surrealista.
Filha de pai alemão e mãe espanhola desde pequena teve uma saúde debilitada. Com seis anos contraiu poliomielite que lhe deixou uma sequela no pé. Por esse motivo, a pintora teve de conviver com o desprezo dos colegas de escola, os quais a chamavam de “Frida da perna de pau”. A Poliomielite fez com que Frida adotasse o que seria uma de suas marcas no futuro: as longas e chamativas saias.
Para superar a limitação da Poliomielite, Frida praticava esportes até então considerados masculinos como futebol, lutas e natação.
Na infância Frida descobriu uma facinação por artes. Ela viu na fotografia uma forma de retratar o mundo a sua volta.
Com parte da infância vivida entre tiroteios e disputas entre camponeses na Revolução Mexicana de 1910, Frida denominava-se como “filha da revolução”. Já sua adolescência foi em meio às festas populares e a uma efervescência cultural que chegava ao México.
A jovem Frida estudou na Escola Nacional Preparatória de San Ildefonso, na Cidade do México. Lá teve contato com grupos estudantis de diferentes áreas, ficando mais próxima dos adeptos das Artes e da Filosofia.
O momento crucial para a vida e a arte de Frida veio quando ela tinha 18 anos. Um caminhão bateu no bonde em que Frida estava, acidente no qual uma barra de ferro atravessou seu corpo, atingindo a barriga e a pelve da jovem.
Esse acidente deixou Frida de cama por muito tempo. Com o corpo imóvel e totalmente engessado, passando por mais de 30 cirurgias para minimizar os danos causados pelo ferimento, a mexicana achou na pintura um modo de passar o tempo e expressar seus sentimentos.
Frida sofreu três abortos espontâneos por causa das perfurações que teve no acidente. A pintora carregava para as telas o sofrimento em não poder levar uma gestação adiante, como é o caso do quadro “Hospital Henry Ford”, obra que retrata a perda de seu segundo filho no hospital de mesmo nome, localizado nos Estados Unidos.