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Economia Conheça dez resoluções para ter um ano novo livre de dívidas: especialistas recomendam listar os rendimentos e as despesas, escolher as prioridades e renegociar os débitos

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No afã de comprar, muitas pessoas recorrem à estratégia do parcelamento “a perder de vista”. (Foto: Reprodução)

Um lanche aqui, um vestido ali, uma corrida de táxi, um promoção imperdível… Sem perceber, pequenos gastos se acumulam e a antiga resolução de chegar em dezembro com as contas no azul ficam – mais uma vez – para o ano seguinte. Mas isso exige planejamento e prioridades. Veja abaixo as dicas:

1 – Planejamento financeiro 

Fazer uma planilha com seus gastos e rendimentos é o primeiro passo. Seja no papel, no computador ou em apps no celular, o planejamento é fundamental para definir objetivos: pagar dívidas? Viajar? Comprar um apartamento? “Primeiro, a gente estabelece base de despesa mensal, para depois ter noção dos gastos necessários”,  explica Myrian Lund, planejadora financeira e professora da FGV.

Na planilha, é possível ver também qual dívida tem maior taxa de juros –  e precisa ser paga antes. “As pessoas não gostam de dar atenção às coisas negativas, sobre as quais elas não têm controle. Mas listar as despesas é fundamental”, explica o planejador financeiro Thiago Nigro.

2 – Evite parcelamentos

No afã de comprar, muitas pessoas recorrem à estratégia do parcelamento “a perder de vista”. Mas a medida não é recomendada pelos especialistas, já que assim acaba-se comprometendo a renda dos meses seguintes. E isso pode levar a novas dívidas. Para começar o ano no azul, opte por comprar menos e pagar sempre à vista.

3 – Promoções: cuidado com as armadilhas

Se a boa e velha estratégia “Compre 1, leve 2” ainda existe, é porque funciona – para os vendedores. Apesar de muitos consumidores saírem das lojas satisfeitos, a verdade é que, diversas vezes, eles sequer iriam gastar dinheiro. “As pessoas acham um bom custo-benefício, mas acabam gastando o dobro do que iriam, às vezes até mais. É preciso se perguntar: eu realmente preciso disso? Quais são minhas prioridades? Só gaste se estiver dentro do seu sonho”, avalia Lund.

4 – Refinancie suas dívidas

Com a taxa básica de juros do país no menor patamar histórico, de 7% ao ano, uma boa dica é refinanciar as dívidas e garantir taxas mais em conta. E, lembra Nigro, é importante tentar o refinanciamento da quantia devida em outras instituições: “Bancos adoram um bom pagador. Por isso, é interessante pensar em trocar de instituição, já que elas podem oferecer taxas mais em conta na tentativa de fisgar o cliente. É oportunidade de barganhar”.

5 – Considere vender ativos

Melhor do que um carro na garagem, é uma dívida paga, alertam os especialistas. Não adianta ostentar um veículo, um apartamento, ou até mesmo itens menores como notebooks, TVs e celulares caros e ter de arcar com os juros. “É preciso abrir mão de prazeres imediatos para focar na saúde financeira a longo prazo”, diz Nigro.

6 – Supermercado: compras semanais

Apesar de, no Brasil, os carrinhos de compras completamente lotados serem quase objeto de ostentação, as compras mensais não são recomendas. Na empolgação, gasta-se mais do que o preciso e, ao fim do mês, acaba faltando alguma coisa. “Fazer estoque foi importante na época da alta da inflação. Hoje, o ideal é fazer a compra semanal: gasta-se menos e come-se melhor”,  diz Lund.

7 – Pacotes de telefonia e TV

Entre planos que mudam sem aviso ou encarecem com o tempo, é preciso estar atento às contas de telefonia, TV a cabo e serviços de streaming. Com novas promoções, há chance de economizar.

8 – Separe os recursos em “caixinhas” diferentes

Colocar todas economias num único fundo não é a melhor solução. É importante separar os recursos em locais diferentes: um para emergências, um para a faculdade do filho, outro para a casa própria etc.

9 – Cuidado com os apps de transporte

“Como que R$ 15 mais R$ 15 dá R$ 500 no fim do mês?” A facilidade do dinheiro de plástico pode levar as pessoas a gastarem sem perceber. O ideal, recomenda Lund, é fazer que nem dieta: não começar a primeira estripulia, para não ceder à tentação.

10 – Contas de luz, gás e água

A família só vai ajudar a economizar quando todos se reunirem e estabelecerem um teto de gastos, explica Lund: “Precisamos diminuir a conta em X% se quisermos viajar”.

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