Segunda-feira, 05 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 23 de setembro de 2019
O consulado do Brasil em Zurique, na Suíça, amanheceu manchado com tinta vermelha, que foi arremessada contra a entrada, as janelas e as portas do local. O ataque ocorreu durante o fim de semana, mas foi registrado na manhã desta segunda-feira (23) pelo deputado regional Claudio Schmid. Ele postou, em seu perfil no Twitter, acreditar que o ataque foi realizado por “radicais de extrema-esquerda, no contexto da histeria climática”.
Das brasilianische Konsulat wurde Ziel eines hinterhältigen Anschlags. Mutmassliche linksradikale Extremisten stehen im Vordergrund. Polizei ermittelt. pic.twitter.com/K8dY1DiPzx
— Claudio Schmid (@schmid_claudio) September 23, 2019
Este foi o quarto ataque a postos diplomáticos do Brasil no exterior em 2019. No mês de agosto, ativistas do clima do grupo Extinction Rebellion jogaram tinta vermelha na embaixada brasileira em Londres para protestar contra os danos à Amazônia e o que descreveram como “violência contra os povos indígenas que vivem lá”.
A fachada da embaixada do Brasil em Berlim, na Alemanha, foi atacada duas vezes, em janeiro e em fevereiro. No primeiro ataque, em 5/1, os vidros foram pichados com a frase “Lutaremos contra o fascismo no Brasil”.
Na segunda ação, a fachada foi pintada com tinta rosa. Um autor não identificado divulgou um texto reivindicando a autoria, no qual afirma que a ação foi um ato de solidariedade “à resistência feminista, transgênero e antifascista no Brasil”, ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e para marcar a data em que “o fascista Jair Bolsonaro” completou um mês de governo.