Por Redação O Sul | 5 de maio de 2025
A justificativa para o aumento se dá pela redução das chuvas em razão da transição do período chuvoso para o seco do ano.
Foto: EBCA Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira amarela para este mês de maio. Com isso, os consumidores de energia elétrica terão custo de R$ 1,885 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
A justificativa para o aumento, segundo a agência, se dá pela redução das chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano.
“As previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média”, diz a nota da Aneel, divulgada no dia 25 de abril.
Segundo a Enel Brasil (ex-Enel), o chuveiro elétrico é o grande vilão da conta de energia elétrica. As dicas abaixo valem para qualquer época, mas podem ser ainda mais úteis em momentos – tais como o atual – de energia elétrica mais cara.
– Chuveiro: Quando possível, use na função verão, que gasta menos energia. Evite ligá-lo junto com outros aparelhos potentes para não sobrecarregar a rede elétrica;
– Iluminação: Priorize o uso da luz natural de dia, durante o dia. Troque suas lâmpadas halógenas ou fluorescentes por lâmpadas de LED, que podem ser até 60% mais econômicas;
– TV: Programe para desligar sozinha e tire da tomada quando não usar;
– Geladeira/freezer: Abra menos, verifique as borrachas, não coloque perto da parede, o que pode gerar superaquecimento;
– Computador: Configure para desligar sozinho e desligue a tela em pausas;
– Ferro: Sozinho, representa até 7% da conta de energia elétrica. Prefira acumular roupa para passar tudo de uma vez e use a temperatura certa de cada tipo de roupa;
– Ar-condicionado: Mantenha em 23ºC e use com portas e janelas fechadas;
– Máquina de lavar: Procure lavar o máximo de roupas possível de uma só vez (carga total) e limpe o filtro periodicamente.
O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, é uma forma de mostrar de maneira direta o custo da energia elétrica no momento do consumo. Antes da sua adoção, o custo acumulado (ou redução) só incidiam no ano seguinte. Agora, incidem no mês seguinte ao consumo.
Em resumo, as cores funcionam como um “semáforo”, onde o verde indica que é mais barata, e o vermelho, a mais cara. A mudança de cores depende do volume de água disponível, já que a principal matriz energética do Brasil advém das hidroelétricas. Se chove pouco, as usinas precisam gerar energia de outras formas, que são mais caras. Isso aciona as bandeiras amarela ou vermelha. Confira a diferença de cada uma dela abaixo.
– Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia e não há acréscimo;
– Bandeira amarela: representa condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
– Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido;
– Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
