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Economia Contrariando previsões, Caixa Federal teve um pico de contratações de crédito imobiliário no mês de março

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O homem trabalhava em uma agência da Caixa em Passo Fundo. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Caixa Econômica Federal teve um pico de contratações de crédito imobiliário no mês de março, contrariando temporariamente as previsões de um ano mais enxuto. O banco estatal liberou R$ 10,2 bilhões no mês passado, o correspondente ao financiamento de 39,2 mil moradias.

O resultado ficou acima do registrado pela instituição financeira nos meses de janeiro e fevereiro, quando variou entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões. O montante na Caixa em março também ficou muito à frente dos concorrentes Itaú (R$ 2,6 bilhões), Bradesco (R$ 2,5 bilhões), Santander (R$ 890 milhões) e Banco do Brasil (499 milhões).

O principal motivo para esse pico na Caixa foi a aceleração das contratações para aproveitar as taxas de juros vigentes antes do aumento que ocorreu no início de abril. A elevação foi de 0,5 ponto porcentual, indo para o patamar de 8,99% a 9,99% mais Taxa Referencial (TR). Os outros bancos já haviam subido os juros no começo do ano.

O resultado mais forte do banco estatal se deu também por conta do fechamento de trimestre das construtoras – quando há uma demanda maior por repasses de clientes que adquiriram unidades na planta.

R$ 21 bilhões

Mas esse desempenho mais forte para o mês foi atípico e não tende a se repetir. A Caixa prevê conceder cerca de R$ 70 bilhões em financiamentos no ano (considerando apenas os recursos originados nas cadernetas de poupança), sendo que já atingiu R$ 21 bilhões. A média daqui para frente deve voltar ao nível de R$ 5,5 bilhões por mês.

Juros

A Caixa Econômica Federal aumentou, em abril, a taxa de juros da sua linha crédito imobiliário com recursos originados na caderneta de poupança.

A elevação foi de 0,5 ponto porcentual e está valendo para os novos contratos desde 3 de abril. Com isso, o banco estatal está oferecendo taxas que partem de 8,99% ao ano, mais Taxa Referencial (TR), e vão até 9,99%, mais TR.

“Com relação ao crédito imobiliário, a Caixa informa que as taxas de juros são definidas em função de fatores mercadológicos e conjunturais, dentro das regras prudenciais do banco”, descreveu, em nota.

“Fizemos um ajuste. Ainda é a menor taxa do mercado, ainda temos uma taxa de um dígito só”, disse a vice-presidente de habitação da Caixa, Inês Magalhães.

A Caixa foi o último dos grandes bancos a elevar taxas no financiamento imobiliário, mas já havia sinalizado que enveredaria por este caminho para continuar financiando o setor.

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