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Brasil A Controladoria-Geral da União está investigando denúncias de corrupção contra funcionários da própria instituição

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Operação deflagrada na manhã dessa segunda-feira teve como alvo dois servidores da CGU e um ex-vice-prefeito. (Foto: Polícia Federal/Divulgação)

Responsável pela apuração de irregularidades nos próprios órgãos públicos, a CGU (Controladoria-Geral da União) – hoje anexada ao Ministério da Transparência – está investigando denúncias de corrupção envolvendo dois funcionários lotados no próprio órgão.

Em parceria com a PF (Polícia Federal) e o MPF (Ministério-Público Federal), o comando da instituição deflagrou na manhã dessa segunda-feira uma força-tarefa para desarticular um grupo de funcionários que estaria oferecendo intermediação e auxílio na preparação de relatórios sobre corrupção em cidades do Pará. O episódio foi detectado em julho, em Itaiatuba.

Por meio de uma nota divulgada em Brasília, a CGU ressaltou que “lamenta o envolvimento de servidores de carreira de Finanças e Controle nas irregularidades investigadas pela Operação Controle Institucional”. O texto informou, ainda, que a Controladoria está “participando ativamente” das apurações e que os servidores envolvidos nunca exerceram cargos de coordenação ou direção na CGU, não tendo, portanto, competência para supervisionar e revisar relatórios de auditoria e fiscalização em municípios.

Operação

No primeiro dia da força-tarefa, intitulada Operação Controle Institucional, cerca de 20 policiais federais e seis auditores da CGU cumpriram três mandados de busca e apreensão e três de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para depor) nas cidades de Belém e Abaetetuba. A Justiça também determinou o afastamento da função pública dos dois servidores.

O objetivo da ofensiva é desarticular um grupo que atuava em municípios fiscalizados pela CGU, oferecendo intermediação indevida, informações privilegiadas e auxílio na defesa a ser apresentada ao órgão de controle, em troca de vantagens financeiras.

As investigações tiveram início no último mês de julho, a partir de denúncia encaminhada à Controladoria-Geral da União durante fiscalização na cidade de Itaituba realizada por ocasião do quarto ciclo do Programa de Fiscalização em Entes Federativos.

Diante das irregularidades, a CGU iniciou apurações internas e acionou a PF para a investigação-conjunta. Os trabalhos consistiram no monitoramento dos acessos aos arquivos de trabalho do órgão e a quebra de sigilo telefônico dos supostos envolvidos. Também é alvo da operação um ex-vice-prefeito de Abaetetuba: no esquema, ele tinha a função de fazer o primeiro contato com os gestores municipais, apresentando os servidores do órgão de controle.

Histórico

A CGU é o órgão do governo responsável por assistir direta e imediatamente a Presidência da República em assuntos que, no âmbito do Poder Executivo federal, sejam relativos à defesa do patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão, por meio das atividades de controle interno, auditoria pública, correição, prevenção e combate à corrupção e ouvidoria.

A instituição foi criada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) como Corregedoria-Geral da União e o primeiro titular da pasta foi a jurista Anadyr de Mendonça Rodrigues, exercendo o cargo de ministra-corregedora. Em 2003, primeiro ano de gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a sua denominação foi modificada. Já em setembro de 2016, com a efetivação de Michel Temer no Palácio do Planalto, a instituição passou a se chamar Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União, com as mesmas atribuições e acrescida das atribuições de controle e transparência.

 

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https://www.osul.com.br/controladoria-geral-da-uniao-esta-investigando-denuncias-de-corrupcao-contra-funcionarios-da-propria-instituicao/ A Controladoria-Geral da União está investigando denúncias de corrupção contra funcionários da própria instituição 2017-11-27
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