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Mundo COP30: jovem indígena goiana encontra o presidente da França e fala sobre crise climática

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Encontro aconteceu durante a Caravana Fluvial Científica e Intercultural. (Foto: Arquivo pessoal/Suellen Ramos)

A jovem indígena de Goiás, Suellen Ramos, se encontrou com o presidente da França, Emmanuel Macron, em evento que antecedeu a COP-30 para falar sobre a crise climática. “Nosso país tem muitos biomas que dependem uns dos outros, e a Amazônia é a floresta anciã, a grande bisavó de todas as outras florestas”, declarou em seu discurso.

O encontro aconteceu na quinta-feira (6), durante a Caravana Fluvial Científica e Intercultural, de Manaus (AM) a Belém (PA), que reúne jovens ativistas, pesquisadores e instituições da França e do Brasil para cooperação científica e ambiental. “Foi uma conversa rápida, mas ele interagiu com a gente. Ele perguntou quais ações locais eu e os meninos faziam”, relatou Suellen.

A jovem se encontrou com o presidente francês acompanhada de mais dois jovens: Thiago Maiandeua e Tatianny Cristina Queiroz Soares, ambos do Pará. Os três representam o LAB Jovens, um programa da Embaixada da França no Brasil que mobiliza jovens brasileiros para ativismo ambiental e social.

Em seu discurso, Suellen falou sobre as ações realizadas pela juventude nas favelas e periferias de grandes cidades, bem como nas aldeias. “Há muitos coletivos de jovens que criam hortas, ações de reflorestamento, produzem arte e educação ambiental como formas de enfrentamento à crise climática. Mas ainda faltam recursos e visibilidade para essas ações”, declarou.

Etnia goyá

A jovem que se encontrou com Emmanuel Macron tem 25 anos e é da etnia goyá, da Serra Dourada, na Cidade de Goiás. Formada em Letras pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e fluente em francês, Suellen contou ao g1 que passou a se interessar pelo ativismo ambiental a partir da pandemia da Covid-19.

“Eu comecei a repensar essa relação que a gente tem com o nosso bioma, com o nosso ambiente. Também, fui viajando entre Goiás e Bahia e fui vendo o desmatamento muito grande no Cerrado”, explicou.

Suellen esclareceu que, até o início de 2025, atuava mais com a conscientização ambiental em prol do Cerrado, por meio da arte e da poesia. Após sua participação no programa da Embaixada da França, a jovem passou a entender cientificamente as mudanças climáticas.

“Antes, eu lutava muito em um campo artístico, cultural… e desde o começo do ano, com essa formação do Lab Jovens, eu tenho entendido as coisas mais concretamente. Quando vi que a COP seria no Brasil, eu pensei eu preciso entender isso, eu preciso entender o que é a COP, o que vai acontecer, como que ela acontece, como que eles negociam… e a luta popular, onde que fica?”, questionou.

Suellen permanece em Belém do Pará, nos próximos dias. A jovem vai participar da Cúpula das Infâncias, parte da programação da Cúpula dos Povos, evento que ocorre paralelamente à COP-30 reunindo povos indígenas, ribeirinhos e comunidades tradicionais. (Com informações do g1)

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