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Mundo Coreia do Norte planeja lançar satélites para monitorar ações militares dos Estados Unidos e outros países

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Kim Jong Un também promoveu mais de 100 funcionários e cientistas por seu trabalho no Hwasong 17. (Foto: EBC)

O líder norte-coreano Kim Jong-un anunciou que planeja o lançamento de vários satélites de reconhecimento nos próximos cinco anos. Em pronunciamento reproduzido pela imprensa estatal, o objetivo é fornecer informações em tempo real sobre ações militares dos Estados Unidos e de seus aliados.

Enquanto inspecionava a Administração Nacional de Desenvolvimento Aeroespacial do país asiático, o governante detalhou que “muitos equipamentos desse tipo” serão colocados em órbita: “Vamos acompanhar a movimentação de tropas de agressão associadas ao imperialismo norte-americano na Coreia do Sul, Japão e Oceano Pacífico”.

De acordo com especialistas internacionais, esse movimento pode ser tão controverso quanto os testes de armas do país com armas nucleares, porque eles usam a mesma tecnologia proibida de mísseis balísticos, dizem especialistas.

A Coreia do Norte diz que realizou dois testes de sistemas de satélite, em 27 de fevereiro e 5 de março. Autoridades na Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos dizem que os testes envolveram lançamentos de mísseis balísticos.

Os lançamentos provocaram condenação internacional, e os militares norte-americanaos disseram, nesta semana, ter aumentado a vigilância. Do outro lado do globo, os Estados Unidos também disseram que aumentaram sua prontidão de defesa contra mísseis balísticos após um “aumento significativo” nos testes de mísseis norte-coreanos.

Kim Jong-Un defendeu o trabalho do satélite não apenas para coletar informações, mas para proteger a soberania e os interesses nacionais da Coreia do Norte, exercendo seus direitos legítimos de autodefesa e elevando o prestígio nacional, informou a agência de notícias estatal KCNA.

Lançamentos espaciais norte-coreanos anteriores foram condenados pelos Estados Unidos e seus aliados. A avaliação é de que representam violações das resoluções do Conselho de Segurança das Organização das Nações Unidas (ONU) que impuseram sanções à Coreia do Norte por causa de seus programas nuclear e de mísseis.

Isolamento e ampliação de arsenal

Apesar da situação de isolamento autoimposta pela Coreia do Norte desde fevereiro e da piora das condições econômicas no país asiático por causa da pandemia de coronavírus, junto com a suspensão de quase todas as trocas com o exterior e questões internas de gestão, a Coreia do Norte vem ampliando seu arsenal bélico.

Desde o começo de 2022, já foram realizadas nove operações de lançamento, incluindo mísseis balísticos, de cruzeiro e os alegados testes do sistema de satélites. A estratégia segue uma linha apresentada pelo líder do país no ano passado.

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