Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 18 de março de 2020
A suspensão das aulas nas redes pública e privada em todos os níveis, etapas e modalidades está entre as medidas emergenciais de enfrentamento ao coronavírus em Porto Alegre
Foto: Jefferson Bernardes/PMPAA suspensão das aulas nas redes pública e privada em todos os níveis, etapas e modalidades está entre as medidas emergenciais de enfrentamento ao coronavírus em Porto Alegre. A prefeitura determinou a suspensão das atividades nas escolas públicas municipais e nas comunitárias, e deu a mesma ordem aos estabelecimentos de ensino particulares, incluindo cursos livres de idiomas, artes, música, esportes e afins.
No momento, a retomada do atendimento educacional na Capital está prevista para 13 de abril, mas novas determinações podem ser emitidas a qualquer momento. Nas redes municipal, comunitária e privada, os ensinos fundamental e médio paralisaram as aulas nesta quarta-feira (18), e a educação infantil, a partir da próxima segunda-feira (23). No ensino superior, tanto as universidades públicas quanto as privadas não recebem estudantes desde a última segunda-feira (16).
“As medidas adotadas até agora são necessárias e suficientes para diminuir a interação social neste momento. As redes de ensino têm capilaridade territorial singular em Porto Alegre e podem funcionar como centros de apoio à população”, destaca o secretário municipal de Educação, Adriano Naves de Brito.
Alimentação escolar
Para manter esse papel das instituições de ensino, a secretaria determinou que as instituições das redes municipal e comunitária se mantenham abertas nesse período, com oferta de almoço. “A manutenção do almoço visa a atender as crianças e ajudar as famílias a atravessar as dificuldades nas próximas semanas”, esclarece Brito.
O número de funcionários e servidores envolvidos com o serviço deve ser reduzido e seguir as orientações gerais de distanciamento, reforço na higienização dos refeitórios e cozinhas e de dispensa dos trabalhadores que se enquadram no grupo de risco.
São pessoas com mais de 60 anos, cardíacos, diabéticos, doentes renais crônicos, doentes respiratórios crônicos, transplantados, portadores de doenças tratados com medicamentos imunodepressores e quimioterápicos.